09/10/2013 - 16h54
- Economia
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Criado com o objetivo de ajudar os estados a
refinanciarem suas dívidas, o Programa de Ajuste Fiscal (PAF) tem
apresentado resultados positivos e ajudado os governadores a melhorar a
situação fiscal dos estados. A avaliação é do secretário do Tesouro
Nacional, Arno Augustin.
“A experiência dos planos estaduais foi muito positiva. Nossa
experiência com os governos estaduais foi muito boa porque melhorou a
situação fiscal dos estados. Vários governadores comentam comigo que a
existência dos planos ajuda o estado a se planejar e ter consciência
fiscal”, disse hoje (9) o secretário após participar da abertura do 3º
Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público,
na Escola de Administração Fazendária (Esaf).
O Programa de Ajuste Fiscal foi assinado por governadores dos 25
estados que refinanciaram suas dívidas. Ele apresenta metas anuais para
um triênio, considerando a evolução das finanças estaduais, os
indicadores macroeconômicos para o novo período e a política fiscal
adotada pelos governos estaduais. A avaliação do cumprimento das metas e
compromissos do exercício anterior é feita anualmente, bem como a
atualização de metas para o novo triênio.
As propostas de metas fiscais apresentadas são avaliadas pelo
Ministério da Fazenda. As análises técnicas são feitas pela Secretaria
do Tesouro Nacional. Segundo Augustin, o programa tem ajudado a
secretaria a ter “um conjunto de informações mais detalhadas” sobre a
condição fiscal do ente. “Portanto temos mais segurança para,
eventualmente, permitir limites de endividamento para o financiamento do
investimento compatíveis com as necessidades”, disse o secretário.
Augustin não quis comentar a possibilidade de o Congresso Nacional
alterar a sistemática do PAF, de forma a alterar os limites de
endividamento ou de incluir, no programa, as capitais dos estados, mas,
segundo ele, pelo o programa ter sido uma experiência muito exitosa, é
natural essa discussão de eventualmente ampliá-lo.
“A presidenta Dilma Rousseff mandou projeto de lei complementar que
estabelece um novo indexador. Há uma discussão sobre como isso será
aplicado. Vamos esperar o Congresso definir qual será o seu
posicionamento e qual será o posicionamento do Executivo. A definição de
quanto vai ser [a variação do indexador] é do Congresso. Temos certeza
que essa definição será responsável e tranquila e que permitirá uma
melhor situação de médio a longo prazo para estados e municípios”,
acrescentou o secretário.
Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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