14/10/2013 - 16h21
- Economia
Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit
(exportações maiores que importações) de US$ 718 milhões na segunda
semana de outubro. O saldo positivo resultou de US$ 4,86 bilhões em
exportações e US$ 4,14 bilhões em importações no período. No acumulado
do ano, a balança está superavitária em US$ 964 milhões. Até o fim de
setembro, a balança estava negativa em US$ 1,6 bilhão. Os dados foram
divulgados hoje (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
A média diária das exportações na semana passada ficou em US$ 973,6
milhões. O número é 35,9% inferior ao registrado na primeira semana do
mês, quando as vendas bateram recorde e atingiram US$ 1,5 bilhão em
função da exportação de uma plataforma de petróleo.
Na verdade, a plataforma não sairá do Brasil. Trata-se de um tipo de
operação em que plataformas são adquiridas por subsidiárias da Petrobras
no exterior por meio do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e
Importação de Bens Destinados à Produção e à Exploração de Petróleo e
Gás (Repetro), que permite pagar menos impostos.
Graças ao impacto da operação com a plataforma de petróleo uma semana
antes, a comercialização de manufaturados caiu 56,4% na segunda semana
de outubro. Também contribuíram para o recuo o açúcar refinado, os
veículos de carga, o etanol e os motores e geradores elétricos. A venda
de produtos de menor valor agregado também sofreu queda, de 19,3%, em
função de minério de ferro, petróleo bruto, milho em grão e algodão. Os
semimanufaturados foram o único grupo a registrar aumento nas vendas na
comparação semanal, de 31,3%. O aumento foi puxado por açúcar bruto,
celulose, óleo de soja bruto e ouro semimanufaturado.
Do lado das importações, a média diária ficou em US$ 829,7 milhões,
21,5% inferior ao US$ 1 bilhão da primeira semana do mês. O recuo é
explicado, principalmente, pela diminuição nas aquisições de
combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, adubos e
fertilizantes e siderúrgicos.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
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