26/08/2013 - 11h31
- Economia
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O nível de inadimplência das empresas aumentou 2,9% em
julho, segundo aponta o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das
Empresas. Houve alta também sobre o mesmo mês do ano passado (4,6%) e no
acumulado de janeiro a julho (1,8%).
Os economistas da Serasa Experian atribuem a elevação da
inadimplência em parte à valorização do dólar. Com a moeda
norte-americana mais alta, as empresas que assumiram compromissos
atrelados a ela enfrentam, consequentemente, ônus maior.
Além disso, com os juros mais altos, o setor paga mais caro para
conseguir capital de giro. Os economistas também apontam como fator para
a alta do endividamento, o crédito mais seletivo, restringindo o
acesso, principalmente, dos micro e pequenos empresários.
A inadimplência em relação a junho foi puxada, principalmente, pelo
aumento de 8% no movimento de títulos protestados. No acumulado do ano
até julho, comparado a igual período do ano passado, esse tipo de dívida
teve expansão de 5,3% com valor médio de R$ 2.042.
O segundo tipo de dívida que mais cresceu foi com os bancos (2,6%).
De janeiro a julho, no entanto, essa inadimplência está 4% menor do que
no mesmo período de 2012, com valor médio de R$ 5.074.
Já as emissões de cheques sem fundo foram 1,9% maiores do que em
junho e 13,2% superiores ao acumulado de janeiro a julho do ano passado
com valor médio de R$ 2.492,12.
Nessa mesma base de comparação houve alta de 4,7% nas dívidas não
bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras
de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água)
com valor médio de R$ 812. Sobre junho último, a taxa ficou praticamente
estável com alta de 0,3%.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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