26/08/2013 - 13h19
- Nacional
Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
O governo do estado vai analisar o novo plano e decidirá se o
aceita. Caso rejeite a proposta, a concessão pode ser encerrada, e o
estado assumiria o complexo ou faria outra licitação. Não há um prazo
definido para que essa decisão seja tomada, mas dela também depende o
replanejamento do Comitê Olímpico do Rio 2016 para o uso do complexo
esportivo nos jogos.
A concessionária informou que continua interessada no projeto e,
apesar das mudanças, se compromete a manter o investimento de R$ 594
milhões no complexo esportivo e no entorno, além do aluguel de R$ 5,5
milhões ao ano.
As demolições foram motivo de protestos de atletas e movimentos
sociais desde que foram anunciadas e confirmadas pelo edital de
licitação, lançado em fevereiro deste ano. O compromisso firmado para a
concessão previa a reconstrução da escola e dos equipamentos esportivos
em outro lugar.
No início deste mês, no entanto, o governador Sérgio Cabral voltou
atrás e optou pela manutenção dos três prédios no local, dando 20 dias à
concessionária para decidir se quer continuar com a concessão. Já havia
uma decisão judicial que impedia a demolição, e o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que já tinha
permitido, pediu mais tempo para analisar o caso.
Após a mudança, a prefeitura do Rio voltou a tombar os dois equipamentos esportivos, depois de ter revogado a medida em outubro de 2012. A escola municipal e o antigo Museu do Índio, que também fica no complexo do Maracanã, foram incluídos pela prefeitura neste último tombamento.
Após a mudança, a prefeitura do Rio voltou a tombar os dois equipamentos esportivos, depois de ter revogado a medida em outubro de 2012. A escola municipal e o antigo Museu do Índio, que também fica no complexo do Maracanã, foram incluídos pela prefeitura neste último tombamento.
Edição: Talita Cavalcante
Fonte: Agência Brasil
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