Brasília, segunda-feira, 27 de agosto de 2012 - Ano 13 Nº 2842
Geral
Marise Lugullo
O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), disse que recebeu com satisfação o anúncio, feito pelo ministro Aloizio Mercadante, de que o governo vai defender a aplicação de 100% dos recursos dos royalties do pré-sal na educação durante 10 anos. No dia 18 de setembro, data em que a Câmara vai realizar uma comissão geral para debater o Plano Nacional de Educação (PNE), Lima vai defender que os recursos provenientes dos royalties de todo o setor mineral sejam destinados ao ensino.
Na avaliação do deputado, “as riquezas do nosso solo, do nosso mar, enfim, a riqueza mineral, seja na forma de petróleo ou de outros minérios, deve ser investida no futuro, e não no dia a dia dos gastos correntes”. Ele propõe também que seja feita uma reforma tributária para melhorar a situação de estados e municípios.
Com a destinação dos recursos dos royalties para a educação, Newton Lima disse acreditar que a administração pública “certamente conseguirá mais recursos do próprio orçamento, recursos ordinários, para aplicar em ciência, tecnologia e inovação, o que é fundamental para dar competitividade às empresas e reverter o processo de desindustrialização em curso.”
Desconfiança - Já a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) recebeu com mais cautela a notícia sobre a aplicação, no ensino, dos royalties do pré-sal. “O meu receio é o de que isso seja uma estratégia para poder ganhar tempo e, na verdade, inviabilizar os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, previstos na proposta para o PNE.”
O projeto de lei do PNE foi aprovado em comissão especial da Câmara e aguarda a votação de recurso, apresentado pelo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que decidirá se a matéria deve seguir diretamente para o Senado ou se será votada pelo Plenário da Casa.
O texto aprovado na comissão estabelece as metas para o setor nos próximos 10 anos, com investimento de 10% do PIB do País em educação no mesmo período. Para alcançar esse montante, o parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) estipula a utilização de 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties.
A deputada Dorinha Seabra ressalta que os estados e, principalmente, os municípios estão com grande expectativa em relação à aprovação da destinação desses recursos do PIB para a educação. Para ela, se essa discussão tiver o objetivo de inviabilizar a aprovação do PNE, e isso de fato ocorrer, “os municípios vão ter que abrir mão dos recursos destinados a outras áreas.”
O ministro Aloizio Mercadante afirmou, na semana passada, que a única forma de cumprir o que determina o PNE é o direcionamento de 100% dos royalties do petróleo de áreas ainda não exploradas, incluindo os do pré-sal, e de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para investimentos em educação, propostas que tramitam no Congresso.
PNE e pré-sal - Caso o recurso sobre o PNE seja aprovado pelo Plenário, o texto final para a proposta poderá ser votado pelo Plenário da Câmara em 19 de setembro. Os líderes partidários chegaram a um acordo sobre a data durante reunião na última terça-feira (21).
O projeto que altera a divisão dos royalties e da participação especial da exploração de petróleo entre os estados também está pronto para ser votado no Plenário da Câmara.
Já a proposta que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), disse que recebeu com satisfação o anúncio, feito pelo ministro Aloizio Mercadante, de que o governo vai defender a aplicação de 100% dos recursos dos royalties do pré-sal na educação durante 10 anos. No dia 18 de setembro, data em que a Câmara vai realizar uma comissão geral para debater o Plano Nacional de Educação (PNE), Lima vai defender que os recursos provenientes dos royalties de todo o setor mineral sejam destinados ao ensino.
Na avaliação do deputado, “as riquezas do nosso solo, do nosso mar, enfim, a riqueza mineral, seja na forma de petróleo ou de outros minérios, deve ser investida no futuro, e não no dia a dia dos gastos correntes”. Ele propõe também que seja feita uma reforma tributária para melhorar a situação de estados e municípios.
Com a destinação dos recursos dos royalties para a educação, Newton Lima disse acreditar que a administração pública “certamente conseguirá mais recursos do próprio orçamento, recursos ordinários, para aplicar em ciência, tecnologia e inovação, o que é fundamental para dar competitividade às empresas e reverter o processo de desindustrialização em curso.”
Desconfiança - Já a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) recebeu com mais cautela a notícia sobre a aplicação, no ensino, dos royalties do pré-sal. “O meu receio é o de que isso seja uma estratégia para poder ganhar tempo e, na verdade, inviabilizar os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, previstos na proposta para o PNE.”
O projeto de lei do PNE foi aprovado em comissão especial da Câmara e aguarda a votação de recurso, apresentado pelo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que decidirá se a matéria deve seguir diretamente para o Senado ou se será votada pelo Plenário da Casa.
O texto aprovado na comissão estabelece as metas para o setor nos próximos 10 anos, com investimento de 10% do PIB do País em educação no mesmo período. Para alcançar esse montante, o parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) estipula a utilização de 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties.
A deputada Dorinha Seabra ressalta que os estados e, principalmente, os municípios estão com grande expectativa em relação à aprovação da destinação desses recursos do PIB para a educação. Para ela, se essa discussão tiver o objetivo de inviabilizar a aprovação do PNE, e isso de fato ocorrer, “os municípios vão ter que abrir mão dos recursos destinados a outras áreas.”
O ministro Aloizio Mercadante afirmou, na semana passada, que a única forma de cumprir o que determina o PNE é o direcionamento de 100% dos royalties do petróleo de áreas ainda não exploradas, incluindo os do pré-sal, e de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para investimentos em educação, propostas que tramitam no Congresso.
PNE e pré-sal - Caso o recurso sobre o PNE seja aprovado pelo Plenário, o texto final para a proposta poderá ser votado pelo Plenário da Câmara em 19 de setembro. Os líderes partidários chegaram a um acordo sobre a data durante reunião na última terça-feira (21).
O projeto que altera a divisão dos royalties e da participação especial da exploração de petróleo entre os estados também está pronto para ser votado no Plenário da Câmara.
Já a proposta que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
FONTE: JORNAL DA CÂMARA
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