Brasília, quinta-feira, 9 de agosto de 2012 - Ano 13 Nº 2830
Marcello Larcher e Janary Júnior
Servidores federais ameaçam paralisar o governo, e 26 categorias das chamadas “carreiras de Estado” devem se juntar aos mais de 30 órgãos federais já parados, sem contar movimentos grevistas em várias universidades federais, e pressão por reajustes. Delegados da Polícia Federal, auditores da Receita Federal, e funcionários do Ministério das Relações Exteriores estão entre os grevistas.
Sindicatos dessas categorias reuniram ontem mais de mil manifestantes, segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal, e percorreram a Esplanada dos Ministérios. A intenção é negociar um reajuste que inclua a recuperação dos salários frente à inflação desde 2008, quando foram concedidos os últimos aumentos, e uma reestruturação dos planos de carreira de diversos órgãos. Uma das reivindicações é o reajuste linear de 22% a todos os servidores públicos da União.
Orçamento - As negociações ainda não atingiram a Câmara, mas, de acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o reajuste dos servidores deverá ser um dos temas a serem discutidos durante a tramitação da proposta orçamentária de 2013, que chega ao Congresso no dia 31 de agosto. O governo anunciou a realização de negociações na próxima semana, as últimas antes do fechamento do novo Orçamento.
O Executivo prometeu fazer uma proposta no próximo dia 13, e segundo Paulo Pimenta (PT-RS), para que a proposta de Orçamento de 2013 contenha recursos para os reajustes, é preciso que os projetos que preveem essa recomposição salarial de várias categorias sejam enviados.
Pimenta avalia que o dia 31 será o encerramento de uma primeira rodada de negociações, e daí pra frente os parlamentares terão condições inclusive de intermediar as discussões. “É prematuro falar em índice, porque isso será fruto de uma negociação global, que envolve os Três Poderes, principalmente o Judiciário, que já tem pressionado”, ressaltou o deputado.
Propostas - Nos últimos anos, o Executivo tem enviado a proposta orçamentária ao Congresso sem contemplar algumas despesas, como os recursos para a Lei Kandir. Durante a tramitação, problemas como esse são atendidos pela reestimativa da receita, que eleva o valor da arrecadação em relação ao número enviado na proposta.
Servidores federais ameaçam paralisar o governo, e 26 categorias das chamadas “carreiras de Estado” devem se juntar aos mais de 30 órgãos federais já parados, sem contar movimentos grevistas em várias universidades federais, e pressão por reajustes. Delegados da Polícia Federal, auditores da Receita Federal, e funcionários do Ministério das Relações Exteriores estão entre os grevistas.
Sindicatos dessas categorias reuniram ontem mais de mil manifestantes, segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal, e percorreram a Esplanada dos Ministérios. A intenção é negociar um reajuste que inclua a recuperação dos salários frente à inflação desde 2008, quando foram concedidos os últimos aumentos, e uma reestruturação dos planos de carreira de diversos órgãos. Uma das reivindicações é o reajuste linear de 22% a todos os servidores públicos da União.
Orçamento - As negociações ainda não atingiram a Câmara, mas, de acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o reajuste dos servidores deverá ser um dos temas a serem discutidos durante a tramitação da proposta orçamentária de 2013, que chega ao Congresso no dia 31 de agosto. O governo anunciou a realização de negociações na próxima semana, as últimas antes do fechamento do novo Orçamento.
O Executivo prometeu fazer uma proposta no próximo dia 13, e segundo Paulo Pimenta (PT-RS), para que a proposta de Orçamento de 2013 contenha recursos para os reajustes, é preciso que os projetos que preveem essa recomposição salarial de várias categorias sejam enviados.
Pimenta avalia que o dia 31 será o encerramento de uma primeira rodada de negociações, e daí pra frente os parlamentares terão condições inclusive de intermediar as discussões. “É prematuro falar em índice, porque isso será fruto de uma negociação global, que envolve os Três Poderes, principalmente o Judiciário, que já tem pressionado”, ressaltou o deputado.
Propostas - Nos últimos anos, o Executivo tem enviado a proposta orçamentária ao Congresso sem contemplar algumas despesas, como os recursos para a Lei Kandir. Durante a tramitação, problemas como esse são atendidos pela reestimativa da receita, que eleva o valor da arrecadação em relação ao número enviado na proposta.
Fonte: Jornal da Câmara
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