
- O que ainda temos de original é a porta principal, a pia bastimal, os dois sinos e algumas imagens de santos - diz Fátima.
As
imagens a que a coordenadora se refere são as de São Francisco Xavier e
de Nossa Senhora do Pilar; além de um pequeno crucifixo e dois pórticos
de acesso ao cemitério, que integra o conjunto da igreja. De acordo com
o Inepac, após o seu restauro, “com base na iconografia antiga
existente”, será a vez da recuperação das imagens, que também serão
tombadas pelo instituto.
- Estamos desde 2004 lutando pela
restauração. Não é simples, mas estamos confiantes - diz o padre
Edmilson da Costa, que esteve à frente da igreja entre 2000 e 2005.
A igreja foi o marco urbanodo município
Atualmente
fechada, com marcas de infiltração e estrutura deteriorada, a
construção é “a única remanescente do aldeiamento jesuítico em Itaguaí,
sendo um marco na história e na ocupação do município, por ter se
tornado o núcleo urbano da cidade”, de acordo com o Inepac. A igreja
ainda guarda uma lenda.
- Há registro de que, embaixo do altar,
havia uma passagem para fuga de escravos e um alçapão para guardar o
ouro poupado pelos jesuítas - afirma Fátima Castro.
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