Autor(es): João Sorima Neto
03/09/2013
São Paulo e Rio - As ações ON (com voto) da OGX, braço de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista, subiram 33,33% ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a R$ 0,40, recuperando parte das perdas da última sexta-feira, quando os papéis fecharam em queda de 40%. Segundo operadores, fundos de investimento que acompanham o desempenho do Ibovespa, índice de referência do mercado de ações no país, compraram papéis da OGX para rebalancear seus portfólios. Ontem, começou a vigorar a nova carteira teórica do Ibovespa, e o peso da OGX no índice mais que dobrou, para 4,2%, o que obrigou tais fundos a comprarem ações da petrolífera. — Os fundos de ações passivos, que seguem o índice, tiveram que se readequar e compraram o papel — explica Álvaro Bandeira, economista e sócio da Órama investimentos. As ações da OGX tiveram o terceiro maior giro financeiro, movimentando R$ 254 milhões, atrás de Petrobras PN (sem voto), que movimentou R$ 323 milhões, e Vale PNA (sem voto), com giro de R$ 622 milhões. O fato de o grupo EBX ter contratado a consultoria Angra Partners para reestruturar as dívidas da OGX e da OSX (construção naval) também pesou positivamente sobre o j papel, segundo analistas. "FORBES": EIKE NÃO É BILIONÁRIO A desvalorização dos papéis da OGX nas últimas semanas fizeram a fortuna de Eike encolher em US$ 430 milhões nos cálculos da revista americana "Forbes" o que levou a publicação a confirmar a perda do status de bilionário do empresário. Nas contas da agência de notícias Bloomberg, Eike já havia deixado de ser bilionário em julho. Segundo a "Forbes" Eike detém, agora, US$900 milhões. Quando foi alçado ao sétimo lugar no ranking mundial de bilionários da "Forbes" em março de 2012, ele era dono de US$ 30 bilhões. No Brasil, o navio Pink Fleet, de Eike, deve virar sucata. A embarcação, que ficou ancorada na Marina da Glória por meses, está há cerca de 15 dias no estaleiro Cassinú, em São Gonçalo, onde deve ser desmanchada. O desmonte foi a solução encontrada por Eike para se livrar do pagamento de taxas e impostos. Por ter bandeira panamenha, Eike tem que pagar cerca de US$ 7 mil por ano ao governo do Panamá. A EBX não quis comentar o desmonte. (Colaborou Danielle Nogueira)
Fonte: O Globo/Portal ClippingMP
03/09/2013
São Paulo e Rio - As ações ON (com voto) da OGX, braço de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista, subiram 33,33% ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a R$ 0,40, recuperando parte das perdas da última sexta-feira, quando os papéis fecharam em queda de 40%. Segundo operadores, fundos de investimento que acompanham o desempenho do Ibovespa, índice de referência do mercado de ações no país, compraram papéis da OGX para rebalancear seus portfólios. Ontem, começou a vigorar a nova carteira teórica do Ibovespa, e o peso da OGX no índice mais que dobrou, para 4,2%, o que obrigou tais fundos a comprarem ações da petrolífera. — Os fundos de ações passivos, que seguem o índice, tiveram que se readequar e compraram o papel — explica Álvaro Bandeira, economista e sócio da Órama investimentos. As ações da OGX tiveram o terceiro maior giro financeiro, movimentando R$ 254 milhões, atrás de Petrobras PN (sem voto), que movimentou R$ 323 milhões, e Vale PNA (sem voto), com giro de R$ 622 milhões. O fato de o grupo EBX ter contratado a consultoria Angra Partners para reestruturar as dívidas da OGX e da OSX (construção naval) também pesou positivamente sobre o j papel, segundo analistas. "FORBES": EIKE NÃO É BILIONÁRIO A desvalorização dos papéis da OGX nas últimas semanas fizeram a fortuna de Eike encolher em US$ 430 milhões nos cálculos da revista americana "Forbes" o que levou a publicação a confirmar a perda do status de bilionário do empresário. Nas contas da agência de notícias Bloomberg, Eike já havia deixado de ser bilionário em julho. Segundo a "Forbes" Eike detém, agora, US$900 milhões. Quando foi alçado ao sétimo lugar no ranking mundial de bilionários da "Forbes" em março de 2012, ele era dono de US$ 30 bilhões. No Brasil, o navio Pink Fleet, de Eike, deve virar sucata. A embarcação, que ficou ancorada na Marina da Glória por meses, está há cerca de 15 dias no estaleiro Cassinú, em São Gonçalo, onde deve ser desmanchada. O desmonte foi a solução encontrada por Eike para se livrar do pagamento de taxas e impostos. Por ter bandeira panamenha, Eike tem que pagar cerca de US$ 7 mil por ano ao governo do Panamá. A EBX não quis comentar o desmonte. (Colaborou Danielle Nogueira)
Fonte: O Globo/Portal ClippingMP
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