19/11/2014 22h31
Brasília
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
A Universidade de São Paulo (USP) vai apresentar, na próxima quarta-feira (26), relatório sobre casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina da instituição. A informação é do professor de clínica médica geral Mílton de Arruda Martins, que preside uma comissão que averígua as denúncias de estudantes.
“A nossa comissão fez um relatório que vai ser encaminhado à congregação da faculdade, que é o órgão máximo, e que vai se reunir na quarta-feira. A ideia é que a faculdade vai reconhecer a existência de todos os problemas, não vamos esconder nada”, disse o professor hoje (19) após ser ouvido na Ministério Público Estadual. A reunião da congregação da faculdade será fechada. No entanto, segundo professor, os dados apresentados serão divulgados.
Em audiência pública na semana passada, organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), diversos estudantes apresentaram denúncias sobre trotes violentos, estupros, abusos sexuais, racismo e discriminação social em festas da Faculdade de Medicina da USP.
“[Queremos] criar um clima em que haja tolerância zero a violações dos direitos humanos [na faculdade], depois, criar um clima em que as pessoas se sintam seguras para fazer as denúncias, uma situação em que essas denúncias sejam acolhidas. Sejam elas de forma anônima, sejam elas com pessoas que se identifiquem. E, em terceiro lugar, fazer com que denúncias existentes sejam apuradas”, disse o professor.
Brasília
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
A Universidade de São Paulo (USP) vai apresentar, na próxima quarta-feira (26), relatório sobre casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina da instituição. A informação é do professor de clínica médica geral Mílton de Arruda Martins, que preside uma comissão que averígua as denúncias de estudantes.
“A nossa comissão fez um relatório que vai ser encaminhado à congregação da faculdade, que é o órgão máximo, e que vai se reunir na quarta-feira. A ideia é que a faculdade vai reconhecer a existência de todos os problemas, não vamos esconder nada”, disse o professor hoje (19) após ser ouvido na Ministério Público Estadual. A reunião da congregação da faculdade será fechada. No entanto, segundo professor, os dados apresentados serão divulgados.
Em audiência pública na semana passada, organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), diversos estudantes apresentaram denúncias sobre trotes violentos, estupros, abusos sexuais, racismo e discriminação social em festas da Faculdade de Medicina da USP.
“[Queremos] criar um clima em que haja tolerância zero a violações dos direitos humanos [na faculdade], depois, criar um clima em que as pessoas se sintam seguras para fazer as denúncias, uma situação em que essas denúncias sejam acolhidas. Sejam elas de forma anônima, sejam elas com pessoas que se identifiquem. E, em terceiro lugar, fazer com que denúncias existentes sejam apuradas”, disse o professor.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente