- 28/11/2014 15h17
- Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
A
coleção de moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de
2016 é a maior já lançada pelo Banco Central (BC). As moedas de ouro, de
prata e de R$ 1 homenageiam os esportes e a cidade do Rio de Janeiro,
onde serão disputados os jogos.
"As
moedas representam o orgulho de ter abraçado esse desafio [de sediar as
Olimpíadas] e serão lembradas como registro de um evento que marcou a
história do país", disse o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, que entregou exemplares ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ao
prefeito Eduardo Paes, ao governador Luiz Fernando Pezão, e ao
presidente do Cômite Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
A
coleção terá 36 moedas que serão disponibilizadas em quatro etapas,
sendo a segunda já em fevereiro do ano que vem. Cada etapa terá uma
moeda de ouro, quatro de prata e quatro de R$ 1. A de ouro traz desenhos
do Cristo Redentor e da corrida de 100 metros rasos. A tiragem máxima
para as moedas de ouro é 5 mil – 2 mil foram disponibilizadas para venda
pelo BC a partir de hoje. Cada moeda de ouro custa R$ 1.180 e a compra
pode ser feita pela internet, no site do Banco do Brasil.
Para
iniciar a primeira etapa de vendas, o Banco Central disponibilizou 8,7
mil de cada tipo das moedas de prata, que terão tiragem máxima de 25 mil
cada. Essas moedas mostram no anteverso a prática de esportes típicos
do carioca em paisagens da cidade, como o ciclismo na Floresta da Tijuca
e o remo na Lagoa Rodrigo de Freitas. No reverso, a arquitetura, a
fauna, a flora e a música do Rio são os temas, na primeira etapa
representados pela Toninha, uma espécie de golfinho, a bromélia, os
Arcos da Lapa e a bossa nova. A moeda de prata custa R$ 195.
Já
as moedas de R$ 1 custam R$ 13, se forem compradas na cartela
comemorativa. A programação, no entanto, é colocá-las em circulação por
meio da rede bancária, com a tiragem máxima de 20 milhões por tipo de
moeda, chegando ao total de 320 milhões de unidades. "Dá quase duas para
cada brasileiro", brincou o chefe do Departamento do Meio Circulante do
BC, João Sidney Figueiredo.
Figueiredo disse ainda que 50% das
moedas de ouro e entre 50% e 60% das de prata devem ser exportadas. A
expectativa de vendas em comparação com as da Copa do Mundo é boa: "A
expectativa é muito positiva, porque vendemos 96% de toda a tiragem que
foi colocada para a Copa do Mundo, e ainda há interesse. Da mesma forma
será com as [moedas] olímpicas. Mas, diferentemente da Copa, essas serão
únicas. Na Copa, vários países lançaram moedas similares. Essas serão
exclusivamente brasileiras. Imaginamos, portanto, que serão todas
vendidas".
Fonte: Agência Brasil
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