28/11/2014 16h13
Brasília
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
As advogadas que representam Adarico Negromonte Filho apresentaram hoje (28) pedido de soltura dele ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal. Irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Adarico é apontado como responsável por levar dinheiro de propina recolhido pelo doleiro Alberto Youssef aos representantes de partidos políticos e agentes públicos.
Ele foi preso temporariamente na última segunda-feira (22) e o prazo da prisão vence hoje. O Ministério Público solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva, mas as advogadas de Negromonte alegam que ele já colaborou com as investigações e não corre risco de atrapalhar a coleta de provas, devendo, portanto, ser solto.
“Reitera-se a Vossa Excelência que o enclausuramento imposto cautelarmente ao requerente já cumpriu sua finalidade. Desse modo, sua prorrogação não se mostra imprescindível para o prosseguimento das investigações criminais”, alegam as advogadas Joyce Roysen, Karin Toscano e Denise Nunes.
Elas argumentam que Negromonte tem quase 70 anos, é réu primário, tem residência fixa e “ocupação lícita”, mas não esclareceram quais são as atividades dele. Na petição, as advogadas apontam que, nos dias em que ficou à disposição da Polícia Federal, Adarico não foi convocado para fornecer nenhum depoimento adicional.
A defesa propõe, ainda, que Adarico Negromonte fique à disposição da Justiça e autoridades policiais para quaisquer esclarecimentos adicionais, podendo, inclusive, ser intimado por telefone. O juiz Sérgio Moro ainda não se posicionou sobre o pedido.
Brasília
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
As advogadas que representam Adarico Negromonte Filho apresentaram hoje (28) pedido de soltura dele ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal. Irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Adarico é apontado como responsável por levar dinheiro de propina recolhido pelo doleiro Alberto Youssef aos representantes de partidos políticos e agentes públicos.
Ele foi preso temporariamente na última segunda-feira (22) e o prazo da prisão vence hoje. O Ministério Público solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva, mas as advogadas de Negromonte alegam que ele já colaborou com as investigações e não corre risco de atrapalhar a coleta de provas, devendo, portanto, ser solto.
“Reitera-se a Vossa Excelência que o enclausuramento imposto cautelarmente ao requerente já cumpriu sua finalidade. Desse modo, sua prorrogação não se mostra imprescindível para o prosseguimento das investigações criminais”, alegam as advogadas Joyce Roysen, Karin Toscano e Denise Nunes.
Elas argumentam que Negromonte tem quase 70 anos, é réu primário, tem residência fixa e “ocupação lícita”, mas não esclareceram quais são as atividades dele. Na petição, as advogadas apontam que, nos dias em que ficou à disposição da Polícia Federal, Adarico não foi convocado para fornecer nenhum depoimento adicional.
A defesa propõe, ainda, que Adarico Negromonte fique à disposição da Justiça e autoridades policiais para quaisquer esclarecimentos adicionais, podendo, inclusive, ser intimado por telefone. O juiz Sérgio Moro ainda não se posicionou sobre o pedido.
Fonte: Agência Brasil
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