- 18/11/2014 09h03
- Bamaco, Mali
Da Agência Lusa
O
receio de um surto de ebola no Mali levou as autoridades a colocar
quase 600 pessoas sob vigilância, no momento em que o país luta para
conter o vírus. Os dirigentes reuniram-se nessa segunda-feira (17) para
discutir o aumento das medidas de segurança nas fronteiras depois de
terem sido confirmados dois novos casos de ebola na vizinha
Guiné-Conacri.
O
Mali quer prevenir que casos isolados se transformem numa crise de
grandes proporções depois da morte de uma autoridade religiosa muçulmana
guineense e da enfermeira do Mali que o tratou na capital, Bamaco.
Um
amigo que visitou o religioso na clínica também morreu, provavelmente
de ebola. Uma criança de dois anos também morreu de ebola no mês
passado, na cidade de Kayes.
Em visita à vila onde vivia o
religioso, perto da fronteira com a Guiné-Conacri, o presidente Ibrahim
Boubacar Keita apelou aos habitantes para tomem todas as precauções na
luta contra o ebola.
O ministro da Saúde, Ousmane Kone, que
acompanhou o presidente na viagem, disse que "577 pessoas estavam sob
vigilância diária", mais do que no último domingo, quando 442 pessoas
estavam sendo monitoradas.
Fonte: Agência Brasil
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