04/01/2014 - 12h38
- Cidadania
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Praticar exercícios físicos é importante para
garantir uma velhice mais saudável e alguns idosos, como Pedro Oliveira,
de 64 anos, ainda podem fazer isso desfrutando da beleza de um dos
cartões postais mais famosos do Rio, o Aterro do Flamengo. É lá que,
mesmo sob calor forte no verão, ele faz caminhadas regulares para manter
a saúde. Oliveira integra o contingente de idosos da cidade, segunda
capital brasileira com maior número de pessoas com mais de 60 anos,
atrás apenas de Porto Alegre.
Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e
Comunidade, Ademir Lopes Junior, a iniciativa estimula a prática de
exercícios. A atividade física, de qualquer tipo, ao ar livre ou na
academia, ajuda a manter a força física e o equilíbrio do corpo por mais
tempo. Ao fazer exercícios há um ganho de massa muscular e, com isso, a
perda natural da musculatura que acontece com a idade ocorre mais
lentamente, explicou Junior. "O idoso se mantém independente por mais
tempo."
“Há melhora da capacidade funcional e da cognição, principalmente em
pacientes com Alzheimer”, afirma a professora que tem pesquisa
reconhecida na área. Para evitar essas doenças, os especialistas como
Andrea também recomendam manter o cérebro ativo, lendo livros, indo ao
teatro, ao cinema ou fazendo jogos de memória. “Não é só caça-palavras,
se a pessoa quer aprender um instrumento, vá em frente”, completa Ademir
Lopes Junior.
Hábitos saudáveis e o convívio social, com amigos e familiares
também ajudam os idosos a ter uma vida melhor. Comida com pouco sal,
beber muita água e parar de fumar são fundamentais. Os médicos alertam
que, com o passar dos anos, as pessoas podem perder um pouco do paladar e
sentir menos sede que o restante da população e é preciso se policiar
para não exagerar no sal ou ficar desidratado.
“Envelhecer de forma saudável significa manter o máximo possível de
sua capacidade funcional e intervir na própria a vida. Isso passa por
manter os movimentos, o raciocínio lógico e o sentidos”, reforçou o
diretor Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
Edição: Andréa Quintiere
Fonte: Agência Brasil
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