Publicação: Quinta-feira, 25/04/2013 às 00:21:41
O último teste antes da lista definitiva para a Copa das Confederações não saiu da forma como a Seleção esperava. Na noite desta quarta-feira, o Brasil ficou no empate por 2 a 2 com o Chile, no estádio do Mineirão, e foi bastante cobrado pelos mais de 50 mil torcedores presentes.
Sem conseguir jogar bem, a equipe anfitriã saiu atrás no placar e chegou a virar, mas cedeu a igualdade e foi vaiada. Nos minutos finais, os torcedores até gritaram “olé” enquanto os chilenos trocavam passes. Além disso, Neymar foi criticado pelos fãs, apesar de ter participado dos dois gols.
A equipe de Jorge Sampaoli saiu na frente com gol do flamenguista Marcos González. Ainda no primeiro tempo, Réver empatou de cabeça. Já no segundo tempo, Neymar recebeu de Alexandre Pato para virar. Porém, o gremista Vargas deixou tudo igual.
Depois de cinco jogos à frente da Seleção, Felipão terá de anunciar no dia 14 de maio a lista definitiva para a Copa das Confederações. Antes do torneio, com o grupo já definido, o Brasil ainda jogará contra Inglaterra e França.
O jogo:O Chile começou melhor a partida e logo obrigou Diego Cavalieri a defender arremate de fora da área de Vargas. Enquanto o Brasil ainda tentava se ajustar em campo, os visitantes abriram o placar aproveitando falha geral, aos sete minutos. Em cobrança de falta de longe, a bola passou por todos na área e o goleiro espalmou. O rebote chegou a Cortez, que cabeceou para o flamenguista González completar para as redes.
Sem mostrar jogadas trabalhadas, o Brasil buscou respostas em lances individuais de Neymar, que foram desarticulados pelos chilenos. Johnny Herrera também não se assustou em cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho e segurou sem problemas. Aos 13, o time de Jorge Sampaoli quase ampliou. Mena arrancou com liberdade com a bola, invadiu a área e só não marcou porque Cavalieri salvou.
O lance seguinte foi o primeiro de perigo do Brasil. Ronaldinho Gaúcho recebeu na meia-lua, cercado pela marcação, mas conseguiu tocar na direita para Jadson, que finalizou cruzado e acertou a trave. Como a Seleção de Felipão exibia clara dificuldade na marcação, dando espaços em seu lado esquerdo, o Chile tentou aproveitar.
O gremista Vargas recebeu pela direita e cruzou na primeira trave, onde Rubio emendou uma bicicleta e mandou a bola raspando a trave. Porém, o Chile descuidou da marcação em bola aérea e foi castigado. Aos 24, Neymar bateu escanteio e o zagueiro Réver cabeceou na primeira trave, sem dar chance de defesa ao goleiro.
O gol brasileiro diminuiu um pouco o ímpeto dos visitantes, mas não amenizou as reclamações de Meneses, que caiu na área quando Réver chegou no carrinho. No entanto, o árbitro considerou a jogada normal, para desespero de Jorge Sampaoli. Antes do fim do primeiro tempo, Jadson ainda encontrou Neymar livre na área, em um dos raros momentos em que Álvarez deu espaço ao santista, mas o atacante desperdiçou chutando por cima.
No intervalo do amistoso, Felipão fez duas mudanças, colocando Henrique e Alexandre Pato nas vagas de Dedé e Leandro Damião. O atacante do Corinthians percebeu que seria sua grande chance de conseguir uma vaga na Copa das Confederações e logo pediu pênalti em disputa na área.
Aos nove minutos, uma jogada envolvendo jogadores dos quatro grandes clubes paulistas (além de um atleticano) resultou no gol da virada. O palmeirense Henrique roubou a bola no meio-campo e tocou para Pato, que passou para Ronaldinho emendar para o são-paulino Jadson. O meia fez a assistência a Pato, completamente livre na área. Em vez de chutar, o corintiano preferiu servir ao santista Neymar para fazer o gol.
Depois do gol, Sampaoli tirou Cortés e colocou Fuenzalida. E a vantagem brasileira não durou muito tempo. Aos 18, o gremista Vargas carregou a bola sem ser incomodado pela intermediária e soltou um chute forte, superando o goleiro Diego Cavalieri. Imediatamente depois do gol, Felipão tirou Ralf e Jadson para as entradas de Fernando e Osvaldo.
A torcida perdeu a paciência nos minutos finais e começou a vaiar. Como os protestos não adiantaram, os brasileiros até gritam “olé” enquanto os chilenos trocavam passes.
Fonte: Gazeta Esportiva/clicabrasília
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