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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Obama pede que Coreia do Norte encerre "atitude beligerante"

11/04/2013 - 19h12


Da Agência Lusa
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou hoje (11) ao regime norte-coreano para que abandone a sua “atitude beligerante”. Obama, que estava ao lado do secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, depois de um encontro na Sala Oval da Casa Branca, disse que “ninguém quer assistir a um conflito” com a Coreia do Norte, mas sublinhou que os Estados Unidos estão prontos para tomar as medidas necessárias para se defenderem.
“Ambos concordamos que é tempo da Coreia do Norte parar com a atitude beligerante que têm adotado”, disse o presidente dos Estados Unidos, acrescentando que “é importante que a Coreia do Norte respeite princípios e regras básicos”. Obama sublinhou que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar para encontrar uma solução diplomática para o problema, mas deixou claro que o país está pronto para enfrentar qualquer eventualidade e defender os seus aliados.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G8 (grupo que reúne os oito países mais industrializados do mundo - Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Canadá e Rússia)  apoiaram hoje o reforço das sanções à Coreia do Norte, caso o país prossiga com o desenvolvimento de armas nucleares.
Reunidos em Londres, os chefes da diplomacia do grupo dos oito países mais industrializados "condenaram, nos mais fortes termos possíveis, o contínuo desenvolvimento dos programas de armas nucleares e mísseis balísticos" pelo regime da Coreia do Norte, incluindo o enriquecimento de urânio. Para os ministros do G8, a Coreia do Norte viola "diretamente" quatro resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
As duas Coreias vivem um dos momentos de maior tensão das últimas décadas, com constantes ameaças e hostilidades do regime de Kim Jong-un à Coreia do Sul e aos Estados Unidos, há mais de um mês, depois que as Nações Unidas impuseram novas sanções contra Pyongyang pelo ensaio nuclear, ocorrido em fevereiro.
Fonte: Agência Brasil

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