Publicação:
18/02/2014 18h42
Localização: Brasília
18/02/2014 18h42
Localização: Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
O ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), proibiu os Correios de descontar
salários dos empregados da empresa que estão em greve. No entanto, o
magistrado determinou que 40% dos funcionários continuem trabalhando. A
decisão foi tomada na sexta-feira (14) e publicada hoje (18).
O pedido para evitar os descontos foi feito pela Federação Nacional
dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares
(Fentect). A entidade argumentou que a empresa cortou o pagamento do
tíquete-alimentação dos funcionários que entraram em greve. Na mesma
decisão, o ministro determinou que a Fentect informe se está cumprindo
uma decisão anterior dele que determinou a manutenção do percentual
mínimo em serviço.
Os funcionários dos Correios iniciaram uma paralisação parcial no dia
29 de janeiro alegando que a administradora do plano de saúde oferecido
pela empresa, a Postal Saúde, estava cobrando por serviços médicos. Em
seu site, a federação divulgou nota fiscal de um funcionário
que pagou por atendimentos médicos, além de citar casos de outros
empregados que também pagaram por serviços em hospitais.
Os Correios informam que o plano de saúde, CorreiosSaúde, não será
privatizado e não cobrará nenhuma mensalidade de seus beneficiários. A
empresa informou que a Postal Saúde é uma “caixa de assistência,
patrocinada e mantida pelos Correios”, registrada na Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) e com política e diretrizes definidas por ela.
Segundo os Correios, nenhuma das cobranças tem a ver com a implantação
da Postal Saúde.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente