Leandro Mazzini
Com
a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha
cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de
Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto.
O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros, com construção em parceria com a Força.
Os
caças Gripen serão adaptados para pousar nos porta-aviões, conta fonte
da FAB. Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais
para proteger a costa brasileira na ‘faixa que vai de Santos a Vitória,
onde se localizam os principais campos produtores de petróleo’, e a foz
do rio Amazonas.
Atualmente, o Brasil conta apenas com o
porta-aviões São Paulo, ancorado na base naval do Rio, comprado da
França em 2000, com mais de 50 anos de uso.
Mas a ‘idade’ do
porta-aviões São Paulo está pesando. Há poucos dias houve dois
incidentes com o navio, quando saiu para exercícios na Baía da
Guanabara, no Rio. Derramou óleo no mar e provocou vazamento de vapor
que atingiu três oficiais.
A Marinha ratifica para o governo a
importância da armada: ‘Em caso de crise ou de conflito armado, é dever
da MB impedir a aproximação de uma força naval adversária’
Fonte: Blog coluna esplanada do uol
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