- 26/02/2014 21h13
- Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
O governador do Rio, Sérgio
Cabral, disse hoje (26) que não haverá descontinuidade na política de
segurança pública do estado com sua saída, no início de abril, quando
vai se desincompatibilizar para concorrer a um cargo eletivo. Nas
últimas semanas, a criminalidade tem reagido em diversas áreas já
pacificadas, como no Complexo do Alemão, na Rocinha, e nas favelas do
Lins de Vasconcelos, com atentados às sedes das unidades de Polícia
Pacificadora (UPPs) e até a delegacias.
“Jamais [vai haver descontinuidade]. O [vice-governador, Luiz
Fernando] Pezão tem todo o compromisso com a política de pacificação.
Ele ajudou a elaborar, junto comigo e o Mariano [secretário de
Segurança, José Mariano Beltrame], e participou de tudo. É a garantia de
continuidade na política de pacificação.”
Na tarde de hoje, bandidos em uma moto dispararam tiros e jogaram uma
bomba artesanal contra a 77ª Delegacia de Polícia em Niterói. “Essa é
uma típica reação à nossa política de segurança pública. Ao longo dos
últimos sete anos [de governo], ocorreram momentos em que a
marginalidade tentou nos intimidar e não conseguiu. Será mais uma
tentativa em vão e nós vamos avançar. Essas tentativas só nos fortalecem
a continuarmos nesse caminho.”
Cabral falou com a imprensa após a solenidade de assinatura do
protocolo de intenções com a empresa espanhola Crusoé Foods, que deverá
instalar uma unidade de pescados na Cidade da Pesca, um complexo
pesqueiro no município de São Gonçalo, na região metropolitana. O
investimento da empresa será R$ 60 milhões e serão gerados mil empregos
diretos. Ao lado da fábrica, será construído um estaleiro de barcos de
pesca, com capital brasileiro e espanhol. Segundo o secretário estadual
da Pesca, Felipe Peixoto, o setor emprega atualmente 30 mil pessoas em
todo o estado.
Fonte: Agência Brasil
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