15/12/2013 - 14h31
- Nacional
Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Dezenas de pessoas ficaram desabrigadas em consequência de uma explosão de gás em um prédio de habitação e comércio, em uma via comercial da Asa Norte, na capital federal. O Bloco C da Quadra 409 foi interditado pela Defesa Civil, devido ao risco de desabamento, e os moradores de 74 quitinetes, que tiveram que deixar seus apartamentos com a roupa do corpo e não puderam retornar sequer para pegar documentos ou as chaves do carro. Eles estavam desesperados com a situação.
A explosão ocorreu na manhã de hoje (15), no Restaurante Frejo, e destruiu várias lojas que funcionam no andar térreo do prédio, além de causar danos nos apartamentos do bloco e nos de blocos próximos, que tiveram vidraças quebradas e portas arrancadas, e outros danos internos e externos.
Segundo o chefe da equipe da Defesa Civil que atendeu à ocorrência, Luiz Antônio, que é arquiteto, a interdição é necessária porque o acesso ao interior do prédio é pelo local mais atingido pela explosão, que pode desmoronar, devido ao comprometimento de duas vigas, um pilar e uma laje.
O drama começou às 7h15m, quando os moradores do prédio foram acordados pela explosão ocorrida no térreo. A moradora Luciana Dourado, que reside em um apartamento no lado oposto ao da explosão, disse que acordou com o barulho e o tremor, mas que nada foi quebrado em sua casa. Preocupada, ela estava entre as pessoas que não podiam voltar para casa. “Se nós temos que ir para outro lugar, precisamos buscar documentos e a chave do carro, pois ficou tudo em casa. Estamos só com a roupa do corpo. Precisamos buscar nossas coisas. Não podemos ficar na rua, sem nada”, lamentava Lucian, ao lado da mãe, com quem mora numa das 74 quitinetes do prédio.
O coordenador das operações da Defesa Civil informou que, no termo de interdição entregue à síndica do prédio, é exigida a contratação de uma empresa de engenharia para elaborar um laudo sobre a situação do prédio e o escoramento da área mais afetada, onde ficam as vigas, a coluna e a laje abaladas pela explosão.
Entre os comerciantes afetados pelo acidente, está a cabeleireira Neurani Max Barbosa, cujo salão, ao lado do restaurante onde houve a explosão, foi totalmente destruído. Ela foi avisada da ocorrência por uma vizinha e foi ao local com outraa cabeleireira, Carlúcia Muniz. Ao ver a situação, Neurani disse que não sabe o que fazer, pois o salão de beleza “garante o sustente de pelo menos sete pessoas”.
Já o morador do Bloco B, Carlos Augusto, cujo apartamento fica em frente ao local da explosão, contou que “o deslocamento de ar foi tão forte que levantou a cama, quebrou todas as vidraças e derrubou o computador no chão”.
Havia grande quantidade de detritos espalhada pelos dois blocos em consequência da explosão. Outros prédios mais afastados também tiveram vidraças quebradas nos apartamentos e em áreas de uso comum. A rua comercial da 409 Norte foi interditada pela Defesa Civil devido à situação de risco do Bloco C.
Três pessoas que passavam pelo local na hora da explosão sofreram ferimentos leves e foram socorridas em hospitais públicos de Brasília.
Edição: Nádia Franco
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Dezenas de pessoas ficaram desabrigadas em consequência de uma explosão de gás em um prédio de habitação e comércio, em uma via comercial da Asa Norte, na capital federal. O Bloco C da Quadra 409 foi interditado pela Defesa Civil, devido ao risco de desabamento, e os moradores de 74 quitinetes, que tiveram que deixar seus apartamentos com a roupa do corpo e não puderam retornar sequer para pegar documentos ou as chaves do carro. Eles estavam desesperados com a situação.
A explosão ocorreu na manhã de hoje (15), no Restaurante Frejo, e destruiu várias lojas que funcionam no andar térreo do prédio, além de causar danos nos apartamentos do bloco e nos de blocos próximos, que tiveram vidraças quebradas e portas arrancadas, e outros danos internos e externos.
Segundo o chefe da equipe da Defesa Civil que atendeu à ocorrência, Luiz Antônio, que é arquiteto, a interdição é necessária porque o acesso ao interior do prédio é pelo local mais atingido pela explosão, que pode desmoronar, devido ao comprometimento de duas vigas, um pilar e uma laje.
O drama começou às 7h15m, quando os moradores do prédio foram acordados pela explosão ocorrida no térreo. A moradora Luciana Dourado, que reside em um apartamento no lado oposto ao da explosão, disse que acordou com o barulho e o tremor, mas que nada foi quebrado em sua casa. Preocupada, ela estava entre as pessoas que não podiam voltar para casa. “Se nós temos que ir para outro lugar, precisamos buscar documentos e a chave do carro, pois ficou tudo em casa. Estamos só com a roupa do corpo. Precisamos buscar nossas coisas. Não podemos ficar na rua, sem nada”, lamentava Lucian, ao lado da mãe, com quem mora numa das 74 quitinetes do prédio.
O coordenador das operações da Defesa Civil informou que, no termo de interdição entregue à síndica do prédio, é exigida a contratação de uma empresa de engenharia para elaborar um laudo sobre a situação do prédio e o escoramento da área mais afetada, onde ficam as vigas, a coluna e a laje abaladas pela explosão.
Entre os comerciantes afetados pelo acidente, está a cabeleireira Neurani Max Barbosa, cujo salão, ao lado do restaurante onde houve a explosão, foi totalmente destruído. Ela foi avisada da ocorrência por uma vizinha e foi ao local com outraa cabeleireira, Carlúcia Muniz. Ao ver a situação, Neurani disse que não sabe o que fazer, pois o salão de beleza “garante o sustente de pelo menos sete pessoas”.
Já o morador do Bloco B, Carlos Augusto, cujo apartamento fica em frente ao local da explosão, contou que “o deslocamento de ar foi tão forte que levantou a cama, quebrou todas as vidraças e derrubou o computador no chão”.
Havia grande quantidade de detritos espalhada pelos dois blocos em consequência da explosão. Outros prédios mais afastados também tiveram vidraças quebradas nos apartamentos e em áreas de uso comum. A rua comercial da 409 Norte foi interditada pela Defesa Civil devido à situação de risco do Bloco C.
Três pessoas que passavam pelo local na hora da explosão sofreram ferimentos leves e foram socorridas em hospitais públicos de Brasília.
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
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