18/12/2013 - 18h22
Da Agência Brasil*
A entrada da Venezuela, que ocupa atualmente a presidência do Mercosul, foi aprovada pela Argentina, pelo Brasil e pelo Uruguai em junho do ano passado, no mesmo dia em que o Paraguai foi suspenso do bloco regional por causa da "ruptura constitucional", representada, segundo os governos dos três países, pela destituição do então presidente Fernando Lugo pelo Parlamento.
Por causa disso, o Parlamento paraguaio não aceitou a entrada da Venezuela no Mercosul.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, José María Ibáñez, manifestou-se a favor do projeto, mas destacou que o Paraguai teve "muitas frustrações, por atitudes mesquinhas de seus sócios". "Hoje, o Paraguai está no limbo: somos fundadores do Mercosul, porém, não estamos participando, nem tomamos parte das decisões importantes do bloco."
Segundo Ibáñez, o país tinha três opções: "A primeira, permanecer tal como está, no limbo, a segunda, retirar-se e entregar seu espaço e a terceira, aceitar, agir com grandeza, virar a página de um incidente passado, que rechaçamos e condenamos, porém, temos que olhar para a frente.”
Em nota à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores disse que o governo brasileiro recebeu com grande satisfação a notícia da aprovação, pelo Legislativo paraguaio, do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul.
"A decisão é passo essencial para o fortalecimento político e comercial do Mercosul, com a plena participação do Paraguai, sócio fundador do bloco e parceiro estratégico do Brasil", conclui a nota.
*Com informações da IPParaguay
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
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