- Justiça
Alex Rodrigues e Carolina Gonçalves
Repórteres Agência Brasil
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Brasília - Condenado a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado federal Pedro
Henry (PP-MT), se entregou à Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), e
renunciou ao mandato, na tarde de hoje(13).
Henry é o 17º preso dos 25 condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, em que o STF julgou o esquema de desvio de recursos públicos usados para a compra de apoio parlamentar a projetos de interesse do governo federal.
Henry é o 17º preso dos 25 condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, em que o STF julgou o esquema de desvio de recursos públicos usados para a compra de apoio parlamentar a projetos de interesse do governo federal.
A renúncia protocolada na secretaria da Mesa da Câmara dos Deputados
suspende a reunião agendada para a próxima quarta-feira (18) quando o
colegiado decidiria sobre a abertura do processo de cassação do
deputado. De acordo com assessores da Casa, a carta de renúncia será
lida na primeira sessão da segunda-feira (16), mas o pedido já foi
registrado e considerado como oficial pela Câmara. Após a leitura da
carta de renúncia e a publicação no Diário Oficial, o empresário Roberto Dorner (MT) assumirá o mandato de Henry.
A prisão de Henry foi autorizada na manhã de hoje pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) e o mandado de prisão foi encaminhado para a
Polícia Federal. O mandado foi expedido depois que a Corte negou o
recurso apresentado pela defesa do deputado, que pedia redução de pena.
Os ministros do STF consideraram o pedido um instrumento “meramente
protelatório" da sentença.
A decisão pela renúncia foi tomada hoje, segundo assessoria do
ex-deputado. Outros dois ex-deputados condenados no mesmo processo, José
Genoino e Valdemar Costa Neto, também renunciaram, evitando o processo
de cassação.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: Agência Brasil
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