- 09/12/2013 - 20h07
- Nacional
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Comissão Municipal da
Verdade de São Paulo declarou hoje (9) que o ex-presidente da República
Juscelino Kubitschek (JK) foi assassinado durante a ditadura militar
(1964-1985), contrariando a versão de que o ex-presidente morreu em um
acidente de carro.
A versão oficial sobre a morte aponta que
Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram em agosto de 1976
em um acidente de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, que liga São
Paulo ao Rio de Janeiro, quando o carro em que estava o ex-presidente
colidiu com uma carreta após ter sido fechado por um ônibus. A versão de
morte acidental sempre foi contestada pela comissão.
"Não temos dúvida de que Juscelino
Kubitschek foi vítima de conspiração, complô e atentado político", disse
o vereador Gilberto Natalini, presidente da Comissão Municipal da
Verdade.
Amanhã (10), na sede da Câmara Municipal
de São Paulo, a comissão vai divulgar um documento, de 29 páginas,
elencando “90 indícios, evidências, provas, testemunhos, circunstâncias,
contradições, controvérsias e questionamentos” que a fizeram concluir
que JK foi assassinado durante viagem de carro na Rodovia Presidente
Dutra.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil
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