Publicação: Sexta-feira, 21/03/2014 às 10:56:00 Atualização: 21/03/2014 às 11:14:24
A
deputada de oposição venezuelana María Corina Machado pediu na
quinta-feira aos governos da região que reconheçam que na Venezuela há
uma ditadura e que a resposta do governo de Nicolas Maduro aos protestos
inclui o que qualificou de "violações sistemáticas dos direitos
humanos".
"Chegou o momento de as sociedades gerarem uma pressão clara sobre esses governos que, por motivos políticos, ideológicos ou econômicos, têm preferido nos dar as costas ante evidências que agora já não podem mais encobrir", afirmou, durante conferência no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em Washington, nos Estados Unidos. "A discussão já não é se há total democracia. A frágil democracia passou a uma democracia falida e agora está no nível de uma ditadura", acrescentou a parlamentar, depois de assinalar que 50 pessoas sofreram tortura após os protestos do último mês, que deixaram pelo menos 26 mortes.
María Corina descreveu as manifestações como "uma conquista extraordinária e irreversível" da oposição venezuelana porque ocorreram em muitas cidades e em diferentes estratos sociais. Maduro rechaça as manifestações e afirma que elas integram um plano da oposição de promover um golpe de Estado em associação com grupos que apoiam interesses norte-americanos.
Enquanto María Corina ministrava conferência em Caracas, agentes da polícia antimotim dispersaram com gás lacrimogêneo e canhões de água uma manifestação de milhares de pessoas organizada em protesto contra a prisão de dois prefeitos da oposição. A deputada viajou para a capital norte-americana com a intenção de falar sobre a situação venezuelana durante a sessão ordinária que o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos realiza nesta sexta-feira.
A Assembleia Nacional da Venezuela, com os votos da bancada governista,
aprovou uma moção na terça-feira para obter com a Procuradoria-Geral supostas provas para dar início ao processo que permite retirar a imunidade parlamentar de María Corina. Maduro e seu aliados mais próximos responsabilizam a deputada e o líder opositor Leopoldo López por organizar protestos que já duram mais de um mês na capital e em outras cidades do país. Fonte: Associated Press.
"Chegou o momento de as sociedades gerarem uma pressão clara sobre esses governos que, por motivos políticos, ideológicos ou econômicos, têm preferido nos dar as costas ante evidências que agora já não podem mais encobrir", afirmou, durante conferência no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em Washington, nos Estados Unidos. "A discussão já não é se há total democracia. A frágil democracia passou a uma democracia falida e agora está no nível de uma ditadura", acrescentou a parlamentar, depois de assinalar que 50 pessoas sofreram tortura após os protestos do último mês, que deixaram pelo menos 26 mortes.
María Corina descreveu as manifestações como "uma conquista extraordinária e irreversível" da oposição venezuelana porque ocorreram em muitas cidades e em diferentes estratos sociais. Maduro rechaça as manifestações e afirma que elas integram um plano da oposição de promover um golpe de Estado em associação com grupos que apoiam interesses norte-americanos.
Enquanto María Corina ministrava conferência em Caracas, agentes da polícia antimotim dispersaram com gás lacrimogêneo e canhões de água uma manifestação de milhares de pessoas organizada em protesto contra a prisão de dois prefeitos da oposição. A deputada viajou para a capital norte-americana com a intenção de falar sobre a situação venezuelana durante a sessão ordinária que o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos realiza nesta sexta-feira.
A Assembleia Nacional da Venezuela, com os votos da bancada governista,
aprovou uma moção na terça-feira para obter com a Procuradoria-Geral supostas provas para dar início ao processo que permite retirar a imunidade parlamentar de María Corina. Maduro e seu aliados mais próximos responsabilizam a deputada e o líder opositor Leopoldo López por organizar protestos que já duram mais de um mês na capital e em outras cidades do país. Fonte: Associated Press.
Fonte: Agencia Estado/clicabrasília
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