26/02/13- 18:14
As lideranças dos trabalhadores portuários de Santos já decidiram: caso
as negociações com o Governo Federal a respeito da MP 595 não tenham um
desfecho favorável à categoria, a próxima greve nos portos será de, no
mínimo 24 horas, ou por tempo indeterminado.
A proposta foi aprovada durante reunião dos nove dirigentes de sindicatos do setor, e será levada aos demais sindicalistas do País, nesta semana, na Capital Federal.
Nesta terça-feira, representantes das federações da categoria (FNE, FNP e Fenccovib) e de alguns sindicatos portuários se reunirão em Brasília com o relator da MP no Congresso Nacional, Eduardo Braga (PMDB-AM).
E, na quarta-feira, o número de dirigentes sindicais no Distrito Federal deve aumentar consideravelmente em função da audiência pública convocada pela comissão mista de deputados e senadores que analisa a MP.
Na reunião de ontem, na sede do Sindaport, os dirigentes sindicais concluíram que, se não fosse a ocupação do navio chinês Zhen Hua 10 no Porto de Santos, na semana passada, e a greve nacional de seis horas, as negociações não teriam avançado.
Isso porque, após a paralisação nacional, o Governo concordou em rever alguns pontos da MP, que cria novo marco regulatório para os portos, e fechou um acordo com os sindicalistas.
Em reunião no período tarde, com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, no Palácio do Planalto, os representantes dos portuários concordaram em não fazer greve até 15 de março.
O Governo, por sua vez, assumiu compromissos, como a formação do que se convencionou chamar 'mesa de diálogo', com previsão dos trabalhos serem concluídos até o dia 15. Até lá, a Secretaria de Portos não enviará, à presidente Dilma Rousseff, proposta de decreto para regulamentar a MP e o Governo não licitará arrendamentos de terminais nem fará concessões portuárias.
Reações
Para o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, a MP "retira direitos, diminui salários e isso a categoria não aceita".
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport), Robson de Lima Apolinário, adverte que "a concorrência desleal dos terminais privados, em relação aos públicos, prejudica os trabalhadores".
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Valdir de Souza Pestana, considera a greve "vitoriosa. Não fosse ela, não seríamos sequer ouvidos pelo Governo".
Uma nova rodada de negociações entre a secretaria de portos e os sindicalistas está marcada para sexta-feira, em Brasília.
Fonte: A Tribuna
A proposta foi aprovada durante reunião dos nove dirigentes de sindicatos do setor, e será levada aos demais sindicalistas do País, nesta semana, na Capital Federal.
Nesta terça-feira, representantes das federações da categoria (FNE, FNP e Fenccovib) e de alguns sindicatos portuários se reunirão em Brasília com o relator da MP no Congresso Nacional, Eduardo Braga (PMDB-AM).
E, na quarta-feira, o número de dirigentes sindicais no Distrito Federal deve aumentar consideravelmente em função da audiência pública convocada pela comissão mista de deputados e senadores que analisa a MP.
Na reunião de ontem, na sede do Sindaport, os dirigentes sindicais concluíram que, se não fosse a ocupação do navio chinês Zhen Hua 10 no Porto de Santos, na semana passada, e a greve nacional de seis horas, as negociações não teriam avançado.
Isso porque, após a paralisação nacional, o Governo concordou em rever alguns pontos da MP, que cria novo marco regulatório para os portos, e fechou um acordo com os sindicalistas.
Em reunião no período tarde, com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, no Palácio do Planalto, os representantes dos portuários concordaram em não fazer greve até 15 de março.
O Governo, por sua vez, assumiu compromissos, como a formação do que se convencionou chamar 'mesa de diálogo', com previsão dos trabalhos serem concluídos até o dia 15. Até lá, a Secretaria de Portos não enviará, à presidente Dilma Rousseff, proposta de decreto para regulamentar a MP e o Governo não licitará arrendamentos de terminais nem fará concessões portuárias.
Reações
Para o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, a MP "retira direitos, diminui salários e isso a categoria não aceita".
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport), Robson de Lima Apolinário, adverte que "a concorrência desleal dos terminais privados, em relação aos públicos, prejudica os trabalhadores".
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Valdir de Souza Pestana, considera a greve "vitoriosa. Não fosse ela, não seríamos sequer ouvidos pelo Governo".
Uma nova rodada de negociações entre a secretaria de portos e os sindicalistas está marcada para sexta-feira, em Brasília.
Fonte: A Tribuna
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