18/07/2015 16h37
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Especialistas em recursos hídricos e vegetação e organizações não governamentais (ONG) estão reunidos hoje (18), na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro para o encontro sobre recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Carioca, promovido pelo movimento O Rio do Rio e pela ONG Planetapontocom.
Localizado no município do Rio de Janeiro, o Rio Carioca está intimamente vinculado ao desenvolvimento urbano da cidade e foi utilizado como fonte de água doce desde o início da época colonial . O manancial nasce na Floresta da Tijuca e percorre vários bairros das zonas norte e sul da cidade até desaguar na Praia do Flamengo, na Baía de Guanabara.
Ao longo do dia de hoje, especialistas como o engenheiro sanitarista e pesquisador Alexandre Pessoa, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisadora de Mata Atlântica, da fundação, Maria Lobo e a diretora cultural da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, Monica Schlee, debaterão temas como proteção de mananciais, despoluição e recuperação de rios e prevenção de riscos.
Ao falar do encontro, o coordenador do projeto Observando Rios, Rafael Pereira, do SOS Mata Atlântica, disse que ele tem mais o efeito simbólico de iniciar um debate sobre a recuperação de mananciais degradados ao longo dos anos pela ação do homem. “Eu acho que a iniciativa é muito mais simbólica, do que de volume, hoje cada vez menor no que diz respeito ao Rio Carioca. Mas, a partir do momento em que você consegue criar um caso concreto de despoluição de um determinado rio, a gente cria parâmetros e modelos para ser expandido e utilizado na recuperação de outros mananciais”.
Para Silvana Gontijo, presidente do Movimento Planetapontocom, o encontro servirá para que se estabeleça um pacto em torno de um documento final do que for discutido, com sugestões a serem encaminhadas às autoridades envolvidas com a questão do meio ambiente no estado. "Nós, da sociedade civil organizada, vamos estabelecer o pacto do Rio Carioca, um documento contendo todas as reivindicações a serem encaminhadas aos representantes dos órgãos públicos, contendo seis eixos temáticos principais”.
Na avaliação da ambientalista, o Rio Carioca tem preservada a qualidade de suas águas em suas nascentes, mas vem perdendo a sua quantidade e piorada a qualidade da água a partir da Estação da Mãe D'água, ainda na Floresta da Tijuca, até chegar a total degradação ao atingir a área urbana, principalmente a partir do Horto Florestal, nas proximidades do Parque Lage”.
Com nascente na Floresta da Tijuca, o Rio Carioca percorre os bairros Cosme Velho, Laranjeiras, Catete e Flamengo e deságua na Baía de Guanabara, na altura da Praia do Flamengo. A maior parte de seu curso é, atualmente, subterrâneo e apenas em três trechos as águas correm a céu aberto. Os índios tamoios, que viviam na região, o chamavam de akari oka, que significa "casa de cascado”, apelido dado pelos índios aos portugueses, por causa da semelhança entre as armaduras os colonizadores usavam e as placas características do corpo desse peixe.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Especialistas em recursos hídricos e vegetação e organizações não governamentais (ONG) estão reunidos hoje (18), na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro para o encontro sobre recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Carioca, promovido pelo movimento O Rio do Rio e pela ONG Planetapontocom.
Localizado no município do Rio de Janeiro, o Rio Carioca está intimamente vinculado ao desenvolvimento urbano da cidade e foi utilizado como fonte de água doce desde o início da época colonial . O manancial nasce na Floresta da Tijuca e percorre vários bairros das zonas norte e sul da cidade até desaguar na Praia do Flamengo, na Baía de Guanabara.
Ao longo do dia de hoje, especialistas como o engenheiro sanitarista e pesquisador Alexandre Pessoa, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisadora de Mata Atlântica, da fundação, Maria Lobo e a diretora cultural da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, Monica Schlee, debaterão temas como proteção de mananciais, despoluição e recuperação de rios e prevenção de riscos.
Ao falar do encontro, o coordenador do projeto Observando Rios, Rafael Pereira, do SOS Mata Atlântica, disse que ele tem mais o efeito simbólico de iniciar um debate sobre a recuperação de mananciais degradados ao longo dos anos pela ação do homem. “Eu acho que a iniciativa é muito mais simbólica, do que de volume, hoje cada vez menor no que diz respeito ao Rio Carioca. Mas, a partir do momento em que você consegue criar um caso concreto de despoluição de um determinado rio, a gente cria parâmetros e modelos para ser expandido e utilizado na recuperação de outros mananciais”.
Para Silvana Gontijo, presidente do Movimento Planetapontocom, o encontro servirá para que se estabeleça um pacto em torno de um documento final do que for discutido, com sugestões a serem encaminhadas às autoridades envolvidas com a questão do meio ambiente no estado. "Nós, da sociedade civil organizada, vamos estabelecer o pacto do Rio Carioca, um documento contendo todas as reivindicações a serem encaminhadas aos representantes dos órgãos públicos, contendo seis eixos temáticos principais”.
Na avaliação da ambientalista, o Rio Carioca tem preservada a qualidade de suas águas em suas nascentes, mas vem perdendo a sua quantidade e piorada a qualidade da água a partir da Estação da Mãe D'água, ainda na Floresta da Tijuca, até chegar a total degradação ao atingir a área urbana, principalmente a partir do Horto Florestal, nas proximidades do Parque Lage”.
Com nascente na Floresta da Tijuca, o Rio Carioca percorre os bairros Cosme Velho, Laranjeiras, Catete e Flamengo e deságua na Baía de Guanabara, na altura da Praia do Flamengo. A maior parte de seu curso é, atualmente, subterrâneo e apenas em três trechos as águas correm a céu aberto. Os índios tamoios, que viviam na região, o chamavam de akari oka, que significa "casa de cascado”, apelido dado pelos índios aos portugueses, por causa da semelhança entre as armaduras os colonizadores usavam e as placas características do corpo desse peixe.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil
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