Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
A propaganda eleitoral do segundo turno, na televisão, começou na noite de hoje (9) com os programas dos candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff e Aécio Neves. Os dois comentaram os resultados das urnas no primeiro turno e apresentaram propostas.
Primeira a apresentar a propaganda eleitoral, Dilma enfatizou que venceu em 15 estados, inclusive em Minas Gerais, berço eleitoral de Aécio Neves. Governadores eleitos do PT e de partidos da base aliada manifestaram apoio a Dilma.
A candidata agradeceu o resultado das urnas e disse que o que está em jogo é um modelo de país. Segundo ela, Aécio representa um modelo que quebrou o país três vezes, promoveu privatizações, arrocho salarial e recessão, que não investiu na área social e na infraestrutura. “Minha candidatura representa uma luta contra esse passado que o candidato adversário tanto defende”, disse Dilma.
O programa comparou a situação do Brasil, quando era governado pelo PSDB e atualmente. Dilma reconheceu que ainda é preciso melhorar a qualidade da saúde, da educação e da segurança, além de criar mecanismos mais eficientes para combater a corrupção, e voltou a apresentar suas propostas para essas áreas e para a reforma política.
O programa de Aécio Neves, logo depois, começou lembrando o trabalho de seu avô, Tancredo Neves, no combate à ditadura. O candidato parabenizou os eleitores brasileiros pela vontade de mudança, registrada nas urnas, e agradeceu os votos recebidos. “Nossos adversários já mostraram que não têm limites quando o que está em jogo é o seu projeto de poder”, disse.
Também foi apresentado um perfil de Aécio Neves, lembrando os 30 anos de vida pública, sua atuação no Congresso Nacional e no governo de Minas Gerais. O candidato enfatizou a sua proposta de mudança. “Quando milhões de pessoas sonham o mesmo sonho é porque ele [sonho] tem tudo para virar realidade”, ressaltou.
O programa comparou a gestão de Dilma, à frente da Presidência da República, e a de Aécio, no governo de Minas Gerais. Também enfatizou os apoios recebidos de partidos como PSB, PV, PPS e PSC.
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