14/10/2014 14h54
Brasília
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
O astrônomo mágico Fodjo é a grande atração do Observatório Nacional (ON), na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, iniciada ontem (13) e com encerramento no dia 19. O chefe da Divisão de Atividades Educacionais (Daed) do ON, o físico Carlos Henrique Veiga, explicou por que Fodjo causa um verdadeiro encantamento nas crianças que lotam o auditório do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), na Cidade Universitária. O Cetem é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do mesmo modo que o ON.
Fodjo “é um francês - o astrofísico Florian Gourgeot - que está fazendo pós-doutorado no ON. É um astrônomo que faz mágica”, relatou Veiga. O chefe da Daed foi procurado pelo francês que pretendia promover um seminário sobre o sistema solar, as estrelas e as galáxias, usando a mágica como entretenimento. “Tem sido um sucesso. É muito interativo, as crianças se identificam na hora”, destacou Carlos Veiga. O astrônomo mágico pode ser visto até amanhã (15), no Cetem.
Já a partir do dia 16, até domingo (19), o observatório levará outras atrações para o Parque Madureira, também na zona norte do Rio de Janeiro, como parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Devido à falta de um auditório, o astrônomo mágico Fodjo não poderá se apresentar no local.
Entre as atrações no Parque Madureira, terá um jogo interativo, não eletrônico, pelo qual as crianças são desafiadas a montar os continentes, como um quebra-cabeças magnético, e descobrir como eles eram no passado longínquo e como serão no futuro. “A gente mostra como os continentes foram se separando, os tipos de rocha, e como os continentes vão ser no futuro. A gente chama isso de Dança dos Continentes”.
Já em uma mesa com o mapa da América do Sul, onde foi colocado um sismógrafo, as crianças terão a oportunidade de provocar um terremoto, disse Carlos Veiga. “A criança bate na mesa e provoca um tremor, que é registrado em um telão, e ela vê como um sismo acontece”. Nesse jogo, os pesquisadores do ON mostram às crianças como ocorre um sismo e como é calculada a sua intensidade no aparelho sismógrafo. Ao mesmo tempo, ao bater na mesa, o mapa sinaliza todos os terremotos ocorridos em países sul-americanos como o Peru, Chile, Equador. “A brincadeira é você bater naquilo e saber como um terremoto acontece”.
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