Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Quase metade dos voos que partiriam do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, até as 11h, foi cancelada ou atrasou. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 59 voos previstos, 13 foram cancelados e 15 estavam atrasados.
O aeroporto, que opera voos domésticos, foi o mais afetado pela paralisação nacional de aeroviários e aeronautas, hoje (22). As duas categorias pararam as atividades por uma hora, das 6h às 7h.
O Riogaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim, que opera voos domésticos e internacionais, teve 12 atrasos e apenas um cancelamento de voo dos 58 previstos.
O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Diego Shilling, explicou que o protesto ocorreu porque as negociações com as companhias áreas não avançaram. “Hoje temos uma assembleia às 15h, em diversas capitais, para que a categoria defina se intensifica o movimento e aumenta o horário da paralisação ou se para o movimento”, acrescentou.O passageiro Vicente Lima, de 54 anos, chegou ao Aeroporto Santos Dumont por volta das 7h. Ele e sua família embarcariam para Belo Horizonte, mas receberam a informação de que o voo das 9h30 tinha sido cancelado. “Não explicaram o motivo do cancelamento e estou tentando resolver o problema. Vamos aguardar com paciência e tranquilidade para ver no que vai dar”, disse.
Amanhã (23), as companhia aéreas e os trabalhadores participarão de uma mesa de conciliação, na sede do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Caso as negociações não avancem, o sindicato não descarta a possibilidade de outras paralisações mais longas.
Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias informaram que a paralisação de hoje teve um “impacto mínimo” na vida dos passageiros devido a “ações gerenciais adotadas pelo setor”.
Mesmo assim, segundo os órgãos, a mobilização afetou mais de 20% das operações previstas. De acordo com a nota, as companhias aéreas estão normalizando as operações e adotando medidas judiciais.
*Colaborou Dylan Araújo, repórter do Radiojornalismo
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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