O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de carne
mundial. Em 2013, o superávit foi de US$ 6 bilhões e a expectativa do
setor é atingir US$ 7 bilhões em 2014. Cerca de 60% desse mercado é de
carne zebuína, de acordo com dados da Associação Brasileira de Criadores
de Zebu (ABCZ). É nesse cenário que acontece a 80a edição da Expozebu, o
principal evento pecuário do país e um dos mais importantes do mundo,
que conta com a participação da presidenta Dilma Rousseff na solenidade
de abertura.
De acordo com o presidente da entidade, Luiz Claudio Paranhos, a
pecuária bovina é responsável, atualmente, por grande parte dos
resultados expressivos nas exportações brasileiras e pode aumentar sua
participação nos próximos anos.
“A pecuária bovina brasileira tem se mostrado muito eficiente, muito moderna, muito competitiva. Hoje o país é o maior exportador de carne do mundo, com um potencial gigantesco de aumento de produtividade. Nós podemos dobrar ou triplicar a produção nas próximas duas décadas. Para isso poucas coisas precisam ser feitas: utilizando a tecnologia que a gente tem hoje, com uma melhor extensão rural, uma melhor capacitação de mão de obra, com mais apoio na facilitação do acesso aos créditos que já existem, enfim, coordenando melhor tudo isso, nós acreditamos que vamos duplicar, triplicar a produção”, afirma.
Segundo Luiz Claudio, além do potencial de exportações, a produção de carne também supre a demanda interna.
“Hoje a carne brasileira é responsável por um superávit de US$ 6 bilhões anuais. A gente acredita que pode chegar a US$ 25bilhões, US$ 30 bilhões de superávit, sem nenhum prejuízo ao mercado interno, que consome quase 80% da atual produção: o brasileiro come cerca de 40 quilos de carne per capita/ano”, informa.
Luiz Claudio ainda analisa que os avanços na área da genética, o
manejo sustentável das áreas e o acesso à formação de mão de obra
qualificada podem ser fundamentais para garantir o crescimento do setor.
“Acreditamos que essas ações podem, além de aumentar a produção no setor de pecuária, liberar novas áreas também para a agricultura. Estamos falando tudo em uma produção sustentável, sem avançar em novas áreas, apenas utilizando as áreas extensas’, finaliza.
Fonte: blog planalto
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