06/09/2015 13h15
Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Para marcar a contagem de um ano para o início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Comitê Rio 2016 preparou atividades gratuitas durante todo o dia de hoje (6) e amanhã (7), quando começará também a venda dos ingresso para as competições. Os bilhetes mais baratos custarão R$ 10. Estão disponíveis 3,3 milhões de entradas para as competições de 23 esportes, com 2 milhões de ingressos por até R$ 30.
O Festival Paralímpico deste domingo inclui atividades para adultos e crianças na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. Oficinas de arte, exposição de fotos, cinema e apresentações de dança fazem parte da programação, que conta ainda com experimentações esportivas e desafios com a participação de atletas paralímpicos.
Nesta manhã, velocistas brasileiros e estrangeiros participaram da eliminatória do Desafio Final, disputa que definirá quem são os atletas paralímpicos mais rápidos do mundo. Os quatro mais velozes se classificam para a bateria final, amanhã.
Para o para-atleta norte-americano Richard Bowne, considerado o homem mais rápido do mundo na categoria T44 (amputados), os Jogos Paralímpicos vêm ganhando força no Brasil. “Estive aqui em 2013 e voltando agora vejo que as pessoas estão mais envolvidas, há mais entrevistas para a imprensa, crianças vindo nos ver. Mal posso esperar para ver as próximas gerações, que serão as que vão se beneficiar realmente desse grande movimento paralímpico, que está crescendo e crescendo rápido”, comemorou.
Estão sendo oferecidas oficinas para crianças e cinema ao ar livre para o público em geral. O no fim da tarde haverá shows de música e apresentações de dança.
A empresária Thainara Motta, 27 anos, ficou sabendo do evento pela imprensa e trouxe as filhas Maria Eduarda, 4 anos, e Maria Alice, 2 anos.
"Trouxe as duas principalmente com essa intenção de mostrar as diferenças e por ser um evento infantil. É um evento muito interessante", disse.
A gerente-geral de Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016, Mariana Vieira de Melo, disse que muitos eventos são destinados ao público infanto-juvenil para que se mude a percepção das pessoas com relação às pessoas com deficiência. “As crianças são uma parte muito importante desse legado dos Jogos Paralímpicos, eles entendendo a potencialidade das pessoas com deficiência através desses atletas, acabam levando isso para casa, muda a percepção dos pais e assim criamos uma corrente positiva”, disse ela. “Esses atletas mostram para a sociedade a pessoa com deficiência de uma forma muito positiva, são exemplo dessa produtividade e potencialidade”.
Amanhã, também na Lagoa, dia do marco para o início dos Jogos, estão previstas várias competições como o Desafio de Voleibol Sentado, entre Brasil e Estados Unidos, Também serão recepcionados atletas que participaram dos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.
No futebol de 5, Brasil e Argentina se enfrentarão na parte da tarde e logo depois o público poderá assistir a uma partida de basquetebol em cadeira de rodas.
Em 2016, a cidade do Rio vai receber mais de 4.300 atletas portador de alguma deficiência.
Edição: Fernando Fraga
Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Para marcar a contagem de um ano para o início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Comitê Rio 2016 preparou atividades gratuitas durante todo o dia de hoje (6) e amanhã (7), quando começará também a venda dos ingresso para as competições. Os bilhetes mais baratos custarão R$ 10. Estão disponíveis 3,3 milhões de entradas para as competições de 23 esportes, com 2 milhões de ingressos por até R$ 30.
O Festival Paralímpico deste domingo inclui atividades para adultos e crianças na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. Oficinas de arte, exposição de fotos, cinema e apresentações de dança fazem parte da programação, que conta ainda com experimentações esportivas e desafios com a participação de atletas paralímpicos.
Nesta manhã, velocistas brasileiros e estrangeiros participaram da eliminatória do Desafio Final, disputa que definirá quem são os atletas paralímpicos mais rápidos do mundo. Os quatro mais velozes se classificam para a bateria final, amanhã.
Para o para-atleta norte-americano Richard Bowne, considerado o homem mais rápido do mundo na categoria T44 (amputados), os Jogos Paralímpicos vêm ganhando força no Brasil. “Estive aqui em 2013 e voltando agora vejo que as pessoas estão mais envolvidas, há mais entrevistas para a imprensa, crianças vindo nos ver. Mal posso esperar para ver as próximas gerações, que serão as que vão se beneficiar realmente desse grande movimento paralímpico, que está crescendo e crescendo rápido”, comemorou.
Estão sendo oferecidas oficinas para crianças e cinema ao ar livre para o público em geral. O no fim da tarde haverá shows de música e apresentações de dança.
A empresária Thainara Motta, 27 anos, ficou sabendo do evento pela imprensa e trouxe as filhas Maria Eduarda, 4 anos, e Maria Alice, 2 anos.
"Trouxe as duas principalmente com essa intenção de mostrar as diferenças e por ser um evento infantil. É um evento muito interessante", disse.
A gerente-geral de Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016, Mariana Vieira de Melo, disse que muitos eventos são destinados ao público infanto-juvenil para que se mude a percepção das pessoas com relação às pessoas com deficiência. “As crianças são uma parte muito importante desse legado dos Jogos Paralímpicos, eles entendendo a potencialidade das pessoas com deficiência através desses atletas, acabam levando isso para casa, muda a percepção dos pais e assim criamos uma corrente positiva”, disse ela. “Esses atletas mostram para a sociedade a pessoa com deficiência de uma forma muito positiva, são exemplo dessa produtividade e potencialidade”.
Amanhã, também na Lagoa, dia do marco para o início dos Jogos, estão previstas várias competições como o Desafio de Voleibol Sentado, entre Brasil e Estados Unidos, Também serão recepcionados atletas que participaram dos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.
No futebol de 5, Brasil e Argentina se enfrentarão na parte da tarde e logo depois o público poderá assistir a uma partida de basquetebol em cadeira de rodas.
Em 2016, a cidade do Rio vai receber mais de 4.300 atletas portador de alguma deficiência.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: Agência Brasil
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