24/09/2015 22h49
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
O Brasil espera ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas dos 6º Jogos Mundiais Militares, segundo o chefe da delegação brasileira e diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, brigadeiro Carlos Amaral. Ele participou hoje (24) de bate-papo online com internautas.
Atual campeão, o país enviará 283 atletas para competir na sexta edição dos Jogos, que ocorrem de 2 a 11 de outubro, na República da Coreia. A meta de medalhas é, de acordo com Amaral, "um objetivo bastante factível, porque os demais países estão se preparando para os Jogos".
Ele citou a Rússia, China, Itália, os Estados Unidos e a própria Coreia como países com "bastante história de sucesso na área deportiva".
De acordo com o brigdeiro, as modalidades que prometem garantir medalhas são judô, natação, atletismo, vôlei masculino e feminino, basquete masculino e tiro com arco. Nessa última modalidade, será a primeira vez que o Brasil participará nos Jogos Militares, mas, para o chefe da delegação, a equipe já está entre as mais fortes do mundo.
Será também a primeira vez que a equipe brasileira contará com quatro paratletas nas competições de tiro com arco e atletismo. Entre eles, o policial militar de São Paulo André Rocha, medalha de prata nos jogos Parapan-Americanos de Toronto. Ele irá representar o país no atletismo, com arremesso de peso.
Realizados de quatro em quatro anos, os Jogos Mundiais Militares são organizados desde 1995 pelo Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM). Roma sediou a primeira edição. Em 2015, participarão da competição cerca de sete mil competidores de 110 países, disputando 24 modalidades.
Ainda este ano, os atletas militares já se destacaram nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Dos 590 atletas brasileiros que participaram, 123 fazem parte do programa de apoio a atletas de alto rendimento dos ministérios da Defesa e do Esporte. Eles recebem salários, locais para treinamento, além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento. Os atletas são selecionados por meio de edital público, com base no currículo e nos resultados obtidos.
Após os Jogos na República da Coreia, os atletas estarão preocupados com as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A expectativa, segundo Amaral, é dobrar o número de atletas militares (57) que participaram dos Jogos Olímpicos de Londres. "Em 2016, esperamos chegar a pelo menos 100. E dobrar as medalhas. Das 17 de Londres, cinco foram com militares. Agora, queremos ganhar dez", acrescentou o brigadeiro.
Edição: Armando Cardoso
Fonte: Agência Brasil
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