29/11/2013 - 15h42
Da Agência Brasil*
Brasília – A China deslocou com urgência hoje (29) aviões de combate para verificar a identidade de aeronaves norte-americanas e japonesas que entraram em sua nova zona de defesa aérea, estabelecida no último sábado (23). Todas as aeronaves que passarem pela área devem se identificar, apresentar o plano de voo previamente e manter contato por rádio.
As autoridades chinesas constataram, nos últimos dias, a presença de aviões na zona recém-estabelecida, mas informaram que têm mantido o controle. As aeronaves chinesas, que incluem pelo menos dois caças, identificaram nesta sexta-feira dois aviões de vigilância norte-americanos e dez aeronaves japonesas, incluindo um F-15.
A nova zona de identificação de defesa no Mar da China Oriental, criada sábado, inclui as Ilhas Sekaku/Diaoyu, administradas pelo Japão e reivindicadas pelos chineses. O anúncio fez aumentar as tensões na região e, na quinta-feira (27), o Japão e a Coreia do Sul anunciaram ter desrespeitado a nova zona de identificação da defesa aérea, depois de bombardeiros norte-americanos B-52 terem também entrado na zona.
Hoje, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, informou que a nova área de segurança não irá causar tensão na região. "A zona defesa aérea no Mar da China Oriental não mira em nenhum país em específico ou alvo. É uma medida designada para exercer o direito à defesa de forma efetiva", informou o porta-voz.
De acordo com ele, não houve quaisquer mudanças em relação aos voos na região. "Mesmo que existam algumas disputas marítimas e territoriais entre a China e outros países, queremos resolvê-los por meios pacíficos, via negociação amigável", disse Gang.
*Com informações das agências Lusa e Xinhua
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
Da Agência Brasil*
Brasília – A China deslocou com urgência hoje (29) aviões de combate para verificar a identidade de aeronaves norte-americanas e japonesas que entraram em sua nova zona de defesa aérea, estabelecida no último sábado (23). Todas as aeronaves que passarem pela área devem se identificar, apresentar o plano de voo previamente e manter contato por rádio.
As autoridades chinesas constataram, nos últimos dias, a presença de aviões na zona recém-estabelecida, mas informaram que têm mantido o controle. As aeronaves chinesas, que incluem pelo menos dois caças, identificaram nesta sexta-feira dois aviões de vigilância norte-americanos e dez aeronaves japonesas, incluindo um F-15.
A nova zona de identificação de defesa no Mar da China Oriental, criada sábado, inclui as Ilhas Sekaku/Diaoyu, administradas pelo Japão e reivindicadas pelos chineses. O anúncio fez aumentar as tensões na região e, na quinta-feira (27), o Japão e a Coreia do Sul anunciaram ter desrespeitado a nova zona de identificação da defesa aérea, depois de bombardeiros norte-americanos B-52 terem também entrado na zona.
Hoje, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, informou que a nova área de segurança não irá causar tensão na região. "A zona defesa aérea no Mar da China Oriental não mira em nenhum país em específico ou alvo. É uma medida designada para exercer o direito à defesa de forma efetiva", informou o porta-voz.
De acordo com ele, não houve quaisquer mudanças em relação aos voos na região. "Mesmo que existam algumas disputas marítimas e territoriais entre a China e outros países, queremos resolvê-los por meios pacíficos, via negociação amigável", disse Gang.
*Com informações das agências Lusa e Xinhua
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
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