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sexta-feira, 13 de março de 2015

Tião Viana nega envolvimento com desvio de recursos da Petrobras

12/03/2015 21h37
Brasília
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
O governador do Acre, Tião Viana (PT), negou hoje (12) ter qualquer envolvimento com o desvio de recursos da Petrobras ou que tenha recebido dinheiro ilícito para sua campanha ao governo do estado em 2010.

Hoje, o ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a abertura de inquérito para investigar suspeitas de envolvimento de Viana no esquema de desvios de dinheiro na estatal. Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que o governador recebeu R$ 300 mil para sua campanha ao governo do estado em 2010 e que o valor foi pago pelo doleiro Alberto Youssef.

“A despeito de citação da minha pessoa com a tal Operação Lava Jato, eis a minha posição: estou muito longe dessa podridão; essa podridão está muito longe de mim”, disse o governador, em nota.

Viana disse que sua campanha ao governo do Acre em 2010 recebeu uma doação “legal” da empresa Iesa, que foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segundo ele, a empresa nunca teve qualquer relação comercial ou institucional com o governo.

Tião Viana nega que tenha tido qualquer envolvimento no esquema e contato com “personagens desse submundo em investigação”, de acordo com a nota.

“Os dedos sujos da injúria, da calúnia e da difamação, que apontam para a minha honra, não escondem a covardia daqueles que certamente não terão a dignidade de vir a público pedir desculpas quando tudo for esclarecido”, diz outro trecho.

Viana disse que, quando soube da citação de seu nome por Costa, pediu uma interpelação judicial contra o ex-diretor e determinou o ajuizamento “de ação civil por danos morais e ação penal por denunciação caluniosa”.

O governador informou que autoriza a publicidade de tudo que envolva o seu nome e defendeu as investigações. “Para mim, quanto mais investigação, melhor”.

A nota de Viana foi lida nesta quinta-feira no plenário da Câmara pelo deputado Leo de Brito (PT-AC).



Fonte: Agência Brasil

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