22/08/2014 19h56
23/08/2014 06h15
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Os 196 anos de criação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o maior nas áreas de história natural e antropologia da América do Sul, estão sendo comemorados até domingo (24) com vasta programação gratuita. Aberto hoje (22), o evento especial de aniversário, nominado Ciência, História e Cultura na Quinta da Boa Vista, oferece ao público, de 10h às 16h, 23 atividades entre visitas mediadas, oficinas e exposições, que de forma lúdica e interativa servem para aproximar o visitante da instituição fundada em 1818 por dom João VI.
Inicialmente sediado no Campo de Santana, no centro do Rio, desde 1892 o museu ocupa o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista - antiga residência da família imperial brasileira. Atualmente, o Museu Nacional integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As exposições abertas ao público exibem apenas uma pequena parte dos 20 milhões de itens que integram as coleções científicas do museu, conservadas e estudadas pelos seus departamentos de antropologia, botânica, entomologia, geologia e paleontologia, invertebrados e vertebrados.
Para a diretora do Museu Nacional, professora Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho, as comemorações pelo aniversário, que ocorrem a cada ano, trazem ao público uma amostra da instituição além das exposições tradicionais. “Com orgulho, identificamos que essas comemorações despertam grande interesse, e revelam que o prazer lúdico se estende e integra por todas as gerações, das crianças aos adultos”, destaca.
Visitas guiadas ao Palácio de São Cristóvão e ao Horto Botânico do museu também fazem parte da programação especial. Desde 1995, o palácio está sendo aos poucos restaurado, sem prejuízo das atividades acadêmicas, científicas e museológicas da instituição.
“Na primeira fase foram feitas obras de conservação e restauração estruturais. Na fase atual foi possível iniciar obras de restauração de cunho artístico, como a antiga sala da Imperatriz Thereza Cristina e da fachada frontal, hoje com a cor amarela do período imperial”, conta Cláudia Rodrigues.
Segundo a diretora, o Museu Nacional já começa a se preparar para as comemorações de seu bicentenário, em 2018. “Estão previstas novas obras, como a restauração da fachada lateral norte, da antiga Sala dos Diplomatas e da Sala do Trono de dom Pedro II - atuais salas de exposições temporárias -, além da ampliação e renovação das exposições científicas”, antecipa Claudia. Também faz parte dos planos para o bicentenário uma exposição histórica sobre o museu como instituição acadêmico-científica e de seus patrimônios.
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