25/08/2014 19h44
Rio de Janeiro
Da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) iniciou hoje (25) um mutirão de cirurgias, em mãos e joelhos, para tentar diminuir o tempo de espera de pacientes que precisam desses tratamentos. Até sexta-feira (29) serão operadas 100 pessoas com problemas nas mãos, na sede do Into, no Rio de Janeiro, e outras 25 passarão por cirurgias nos joelho, na Fundação Hospitalar Adriano Jorge, em Manaus (AM).
De acordo com o diretor-geral do Into, João Matheus Guimarães, o número de pacientes que aguardam cirurgias no instituto, não apenas nas mãos e joelhos, chega a 14 mil pessoas só no estado do Rio de Janeiro. Outros 800 pacientes aguardam na fila nacional o atendimento do instituto. Com os mutirões, ele acredita que o tempo na fila de espera por cirurgias diminuirá.
“Nossa fila vem de uma demanda passada. Tínhamos um hospital muito limitado no centro [onde funcionava a antiga sede do Into], que contava apenas com seis salas cirúrgicas. Esse foi um dos motivos pelo qual viemos para a nova sede, onde triplicamos o número de salas, e com isso conseguimos diminuir bastante a fila, que antes era de 21 mil [pessoas] e já caiu para 14 mil. A outra fila [nacional] é demandada por cidades e hospitais de fora do estado do Rio, que não têm condições de fazer essas cirurgias. Eles passam a demanda para o Ministério da Saúde, que repassa para o Into, que como um instituto nacional atende pacientes de outros estados”, explicou.
A síndrome do túnel do carpo, que leva à perda progressiva da sensibilidade nas mãos e nos dedos, é uma das principais razões de operações nas mãos. Como a cirurgia de mão não requer muito tempo na recuperação dos pacientes, o Into espera que o mutirão cause impacto positivo na fila de espera por cirurgias da especialidade.
“A síndrome atrapalha e limita as funções. Nós temos uma demanda grande. [O mutirão] não zera [a fila] mas melhora bastante, até porque essa patologia é bilateral, o paciente opera um lado e volta para operar o outro. A mão não é uma das filas que mais demora em termos de espera de cirurgia”, disse João Matheus.
Uma equipe médica do Into, especialista em cirurgias de joelhos, foi deslocada para Manaus, onde os 25 procedimentos previstos para a semana englobam pacientes que necessitam de artroplastia primária – primeira prótese – e cirurgia de revisão – para substituir o implante. O mutirão em Manaus faz parte do Projeto Suporte, que leva profissionais de saúde para regiões em que a oferta por cirurgias ortopédicas é baixa.
Fonte: Agência Brasil
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