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segunda-feira, 16 de julho de 2012

TCU encontra indício de superfaturamento nos Jogos Militares


MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
O TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios de superfaturamento no serviço de aluguel de móveis para as três vilas olímpicas construídas para abrigar atletas e árbitros nos Jogos Militares, no Rio, em 2011.
O prejuízo seria da ordem de R$ 2,6 milhões. A informação foi publicada hoje pelo jornal "O Globo".
Pelo problema, o tribunal responsabiliza quatro oficiais do Exército e a empresa Mundimix Comércio e Serviços Ltda, fornecedora do mobiliário.
Os jogos ocorreram entre 16 e 24 de julho do ano passado. O levantamento do TCU começa na licitação para o fornecimento de camas, bebedouros, cestos de lixo, travesseiros e outros itens utilizados na decoração dos apartamentos.
De acordo com o documento, o general Jamil Megid Júnior, os coronéis Luiz Menna Barreto e Francisco Pinheiro Netto e o tenente José de Augusto Moraes, além da empresa, são apontados como responsáveis pelo superfaturamento. O plenário do TCU seguiu o voto do relator, o ministro Walton Alencar Rodrigues.
Do total do superfaturamento foram pagos R$ 1,4 milhão. O restante ficará retido até a solução do caso.
Os técnicos do TCU descobriram que a coordenação dos jogos deixou de adquirir 95 bebedouros a R$ 401,90 cada para alugá-los por R$ 640.
A organização dos jogos também alugou varais para roupas a R$ 99,62 cada. Se comprados, custariam R$ 48,29.
Ferros de passar roupa foram adquiridos por R$ 100 a unidade, quando há modelos semelhantes no mercado a R$ 34,59.
O Exército explicou que ainda cabe recurso. Os militares não comentam o caso. A Mundimix informou que falará apenas amanhã sobre o assunto.
Nos depoimentos prestados ao tribunal, os militares reclamaram da "burocracia".
Em seu relato, o general Mejid disse que "não possuía autonomia administrativa e precisou, dentre outras, contar com o apoio das unidades gestoras do Exército, Marinha e Aeronáutica".
Ele ainda reclamou do "pouco tempo para adquirir os produtos" e que, por isso, teria concentrado a contratação em um único fornecedor.                                                                                                   Fonte: FOLHA ONLINE

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