19/06/2014 - 08:00
Ex-presidente aproveitou encontro ao qual não estava presente fiel escudeiro de Dilma para falar de estratégias eleitorais, segundo jornal
A presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva (AFP)
Fiel escudeiro da presidente Dilma Rousseff e integrante do comando da campanha da petista à reeleição, o ex-chefe de Gabinete do Planalto Giles Azevedo foi excluído de reunião em que o ex-presidente Lula discutiu estratégias eleitorais com coordenadores de campanha do PT. E o clima ficou tenso nos bastidores do partido, informa reportagem desta quinta-feira do jornalFolha de S. Paulo.
Azevedo é apontado na sigla como “os olhos e ouvidos” da presidente. Justamente por isso, sua exclusão do encontro irritou Dilma, que só foi informada da reunião depois que ela já havia acontecido. De acordo com o jornal, estavam presentes ao encontro o presidente do PT, Rui Falcão, o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, o ex-ministro Franklin Martins e o marqueteiro João Santana.
O tema da reunião, da qual participaram trinta pessoas há cerca de dez dias, era a conjuntura econômica do país. Aproveitando-se da presença dos coordenadores de campanha, contudo, Lula decidiu estender a conversa para a eleição. Interlocutores petistas ouvidos pelo jornal acreditam que a ideia era discutir mais à vontade as mudanças que Lula julga necessárias na campanha.
Fontes ouvidas pela Folha confirmam que a reunião provocou mal-estar entre Dilma e seu antecessor. Integrantes do partido afirmam, porém, que Dilma recebeu a notícia da reunião de maneira distorcida – e que Lula tentava apenas “apaziguar” as divergências entre os responsáveis pela campanha. A relação entre a presidente e Lula tem sofrido alguns abalos. Ele já criticou a postura da afilhada política diversas vezes em público. “Já falei para a Dilma que ela não pode ser chefe da Casa Civil, mas, sim, presidente da República. Tem que delegar. Tem que ser mais líder e menos general”, afirmou Lula em reunião com empresários.
O ex-presidente tem feito críticas a Dilma também entre seus interlocutores. Em maio, Lula teve de negar que estivesse pensando em disputar o pleito deste ano – e respaldou a candidatura de Dilma em encontro do partido. Sendo o PT um partido conhecido por tendências e correntes dissonantes internas, isso não significou que a pressão de parte da sigla pelo retorno do ex-presidente tenha sido sepultada.
Ex-presidente aproveitou encontro ao qual não estava presente fiel escudeiro de Dilma para falar de estratégias eleitorais, segundo jornal
A presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva (AFP)
Fiel escudeiro da presidente Dilma Rousseff e integrante do comando da campanha da petista à reeleição, o ex-chefe de Gabinete do Planalto Giles Azevedo foi excluído de reunião em que o ex-presidente Lula discutiu estratégias eleitorais com coordenadores de campanha do PT. E o clima ficou tenso nos bastidores do partido, informa reportagem desta quinta-feira do jornalFolha de S. Paulo.
Azevedo é apontado na sigla como “os olhos e ouvidos” da presidente. Justamente por isso, sua exclusão do encontro irritou Dilma, que só foi informada da reunião depois que ela já havia acontecido. De acordo com o jornal, estavam presentes ao encontro o presidente do PT, Rui Falcão, o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, o ex-ministro Franklin Martins e o marqueteiro João Santana.
O tema da reunião, da qual participaram trinta pessoas há cerca de dez dias, era a conjuntura econômica do país. Aproveitando-se da presença dos coordenadores de campanha, contudo, Lula decidiu estender a conversa para a eleição. Interlocutores petistas ouvidos pelo jornal acreditam que a ideia era discutir mais à vontade as mudanças que Lula julga necessárias na campanha.
Fontes ouvidas pela Folha confirmam que a reunião provocou mal-estar entre Dilma e seu antecessor. Integrantes do partido afirmam, porém, que Dilma recebeu a notícia da reunião de maneira distorcida – e que Lula tentava apenas “apaziguar” as divergências entre os responsáveis pela campanha. A relação entre a presidente e Lula tem sofrido alguns abalos. Ele já criticou a postura da afilhada política diversas vezes em público. “Já falei para a Dilma que ela não pode ser chefe da Casa Civil, mas, sim, presidente da República. Tem que delegar. Tem que ser mais líder e menos general”, afirmou Lula em reunião com empresários.
O ex-presidente tem feito críticas a Dilma também entre seus interlocutores. Em maio, Lula teve de negar que estivesse pensando em disputar o pleito deste ano – e respaldou a candidatura de Dilma em encontro do partido. Sendo o PT um partido conhecido por tendências e correntes dissonantes internas, isso não significou que a pressão de parte da sigla pelo retorno do ex-presidente tenha sido sepultada.
Fonte: VEJA OnLine
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