05/03/2016 13h45
Brasília
Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil
Painel Descobrimento do Brasil, de Candido Portinari Divulgação/Banco Central
O painel Descobrimento do Brasil , do artista Candido Portinari, será exibido ao público neste sábado (5), na Galeria de Artes, do Banco Central em Brasília. O quadro do Portinari não faz parte da exposição Anos Rebeldes que termina hoje, mas do acervo permanente e, por isso, é exposto apenas no primeiro sábado de cada mês. Essa é a primeira exposição da pintura este ano.
A galeria também apresenta a mostra Anos Rebeldes, quarto módulo da exposição A Persistência da Memória. O espaço será fechado para montagem do quinto e penúltimo módulo da mostra, chamado Da Multiplicidade de Formas e Conceitos. A previsão de abertura é dia 22 deste mês.
A mostra apresenta o panorama político, econômico e cultural dos anos 1970, englobando a crise do petróleo, os movimentos de contracultura, a guerra do Vietnã, o final do milagre econômico, o tropicalismo. A crise bancária e a relação com a recepção de obras de arte pelo Banco Central também é retratada na exposição. Obras dos artistas Aldemir Martins, Guilherme de Faria, Ivan Freitas, Babinski, Grassmann, entre outros, fazem parte deste módulo.
De acordo com o Banco Central, os seis módulos curatoriais – Brasil Brasileiro, Entre a Figuração e a Abstração, O Poder da Arte, Anos Rebeldes, Da Multiplicidade de Formas e Conceitos e A Persistência da Memória – foram concebidos para abordar diferentes pontos da coleção, narrando as influências do cenário político, econômico e cultural do século 20. A mostra foi inaugurada em junho de 2014.
Portinari
Candido Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903, em São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, teve uma infância pobre. O artista começou a pintar aos 9 anos. Segundo o Projeto Portinari, instituto do artista, o tema essencial de sua obra é o Homem, cujo aspecto mais conhecido do grande público é a força de sua temática social.
Portinari faleceu no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas. Na última década de vida, criou o Guerra e Paz para ser exposto na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).
Serviço
A exposição ocorre neste sábado (5), de 14h às 18h, na sede do Banco Central, em Brasília. O último acesso é permitido até 30 minutos antes do horário de fechamento. O visitante precisa apresentar documento com foto para ter acesso à exposição, exceto menores acompanhados.
*Texto atualizado às 13h45 para ajuste de informação
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
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