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sábado, 20 de setembro de 2014

Marina promete aumentar recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública

19/09/2014 19h25
São Paulo
Bruno Bocchini e Camila Maciel - Repórteres da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (19) que, se eleita, aumentará os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ela explicou que não pretende criar um ministério para cuidar da área de segurança pública e sim estabelecer parcerias com os governos locais para combater a violência de forma integrada.

“Vamos ampliar, sim, os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para, em parceria com os governadores, dar uma resposta à altura – não é questão de criar um ministério, é como fazer para que se tenha, de fato, uma visão integrada do problema da segurança pública”, disse, em entrevista coletiva, em São Bernardo do Campo, São Paulo, onde fez comício.

Marina disse que vê o Programa Pacto pela Vida, desenvolvido na gestão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto, como exemplo de combate à criminalidade. “Nossa proposta é o Pacto pela Vida, que foi feito em Pernambuco e reduziu a violência de um modo geral, mas também a violência policial”, destacou.

“Quem trouxe esse debate [da área da segurança] para o plano nacional foi a nossa aliança. E esse é um problema que precisa ser nacionalizado. Queremos que se tenha o combate à violência, à criminalidade, mas também com um processo em que as polícias possam ser valorizadas, treinadas, em que se tenha uma lógica de defesa dos direitos humanos, um princípio de defesa da vida, como aconteceu em Pernambuco”, acrescentou.

Perguntada sobre a regulamentação dos veículos de comunicação, Marina disse que defende a liberdade de imprensa e a de expressão. “É a agenda da liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, que foi uma conquista da democracia. Defendemos a liberdade de expressão, defendemos que os meios modernos propiciados pela internet que já estão fazendo esse atravessamento, que é complementar as mídias clássicas, possa ser cada vez mais aprofundado.”


Fonte: Agência Brasil

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